O fim da tormenta tricolor (por Manoel Stone)

Finalmente esta semana termina toda a tormenta que se abateu sobre os tricolores, para o bem ou para o mal chega ao fim essa epopeia de desgraças cujos causadores até da torcida estão tendo um refrigério.

Poucos relacionam como os culpados os verdadeiros meliantes que transformaram o Fluminense em uma Chacrinha, em uma casa da Mãe Joana, muito pela promiscuidade entre o dita direção e o elenco.

Ah! O elenco!

Que maravilha de elenco montado pela direção do clube, e ninguém venha aqui falar de scout, pois isso no Fluminense é apenas “para inglês ver”. A direção do clube contrata quem bem lhe dá na telha e vai continuar assim, pois está no DNA desse gente neófita no que diz respeito a futebol e times de futebol.

Em caso de permanência na Primeira Divisão, o modus operandi será exatamente o mesmo, e para espanto de zero pessoas. Em caso de queda para a B vai continuar tudo igual, apenas os nomes contratados serão mais desvalorizados, mas o perfil dos jogadores será o mesmo, e é isso que é desesperador.

Nada de aproveitar a base com métodos e meios adequados, pois com a base não há “grandes negócios” e o lucro “indevido para alguns” cairia, e pelo que tenho acompanhado essa é a praxe do clube e de seus gerenciadores. Moleques de Xerém só servem para auferir alguns trocados e depois verem os mesmos em outros clubes brilhando o que deveriam estar brilhando no próprio Fluminense. Mas isso é um proceder que não dá os jabaculês pretendidos por “Quem de Direito” na situação imposta por quem controla imperialmente dentro do Fluminense.

Nem venham falar de ética, honestidade, procedimentos corretos que visem o bem do clube, que foi entregue a um bando de sanguessugas que o que querem mesmo é se locupletar em prejuízo da instituição Fluminense.

Mas o pior ainda está por vir, essa turma toda, magoada, humilhada, desprezada, sem entender o que acontece, parece que ainda está tateando sem saber o real culpado de todo seu infortúnio, e fica escolhendo ora um, ora outro culpado, tirando para Cristo alguém dentro do elenco que normalmente não tem culpa de nada.

Escolhem sempre alguém para ser espezinhado em lugar do verdadeiro culpado, que fica sempre na brincadeira de esconde-esconde aparecendo nas horas boas e se escondendo quando na pior. Espalhando para seus exércitos quem é o “boi de piranha” da vez, e esses cumpre à risca as ordens de quem os beneficia de um modo ou de outro, mas considero estes mais como vítimas do modus operandi, pois o mal maior vem da figura central que até agora não foi tratado pelos torcedores do jeito que merece.

Bom, são dois jogos mais, vamos que vamos com o que temos e seja o que Deus quiser.