O fator casa (por Paulo Rocha)

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O momento do Fluminense está longe de ser tranquilo. O time tem realizado péssimas atuações e os resultados, consequentemente, não são aqueles que a torcida espera. Porém, acredito que as coisas irão melhorar sensivelmente por um simples motivo: a partir do jogo contra o Cruzeiro, dia 17, passaremos a contar com um reforço e tanto, o fator casa.

Sim meus amigos, chega de jogar em Volta Redonda para meia dúzia de gatos pingados. Em que pese o fato de Edson Passos ter uma localização, digamos, pouco privilegiada, fica no Rio, na Baixada, onde temos muito mais torcedores do que na Cidade do Aço. Além disso, é acessível aos tricolores das zonas norte e sul Temos a obrigação de fazer do Estádio Giulitte Coutinho um autêntico caldeirão. E, como pertence ao América, me permitiria chamá-lo de Caldeirão do Diabo.

Mas é preciso que ocorram algumas coisas para que não sejamos nós s fritar neste caldeirão. A primeira delas: que Levir Culpi receba reforços dignos, que entrem na equipe para resolver. Não figuras como William Matheus, Dudu e Maranhão. Esses, meu Deus, foram dinheiro jogado fora pelo cara que contrata os jogadores.

Gostei da chegada de Henrique Dourado, mas é preciso que venham outros de bom nível. Neste ponto, entendo o “piti” dado por Levir Culpi; com o material humano que ele possui atualmente, meio de tabela está para lá de bom.

O grande reforço do Fluminense a meu ver, repito, será o fator casa. Nos poupará de viagens semana sim e outra também  e assustará os adversários, seja pela dimensões do campo, pela proximidade da torcida ou mesmo pela localização. Aliás, este último aspecto assustou até mesmo a Rede Globo, que temia ter sua equipe assaltada.

Os tricolores da Baixada contam os minutos para poderem dar sua parcela de contribuição, o apoio que o time tanto precisa neste momento. Mas é preciso que haja doação dentro das quatro linhas, coisa que não vinha rolando nas últimas partidas.

Encerro a coluna com um apelo: não deixem Cícero cobrar mais pênaltis. Jonathan é um bom cobrador, Douglas idem – era o batedor na equipe de juniores. Pelo amor de Deus, a fase está braba e estamos nos dando ao luxo de perder pênaltis. Vamos acabar com isso.

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Duas constatações: Desde que foi “nomeado” como o principal jogador da equipe, Gustavo Scarpa está sobrecarregado. E, em consequência, não vem rendendo o que pode. Já quanto a Marcos Júnior, o valente atacante faz muita falta ao time devido à raça que demonstra dentro de campo. Mesmo aparecendo melhor quando entra no segundo tempo.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: paroc

 

1 Comments

  1. Importantíssimo, mesmo, o fator casa.
    Que venha esse garoto Romero, para fazer dupla com o Degolador.
    Saudações Tricolores

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