Antigamente era o Zanzibar. Quem é esse Chiquinho? Ele existe? É frequentador da sauna? É veado? É verdade que tudo na política do club passa por ele? Parecia óbvio que Zanzibar era apenas uma piada, um personagem sádico, uma invenção mas nem todo mundo entendeu assim. Fato é que há dez anos há tricolores que juram que o Venerável Conde Francisco da Zanzibar não apenas existe como literalmente é um operador do club. Podiam colocar esses conselheiros borocochôs que fiscalizam lives para descobrir a grande verdade.
Agora um novo nome cerca Laranjeiras (nas ou das, conforme os chiliques dos imortais acadêmicos tuiteiros que nunca publicaram nada…). Uma potência, uma onipresença que desafia os sommeliers de oposição e os lunáticos que ainda insistem em dizem que o Fluminense tem uma boa gestão financeira. E é justamente aí que mora toda a pedra filosofal tricolor nas finanças. Vamos aguardar os próximos capítulos. A partir daqui, tudo que for escrito deve ser interpretado como romance.
Há indícios de que Rachid Acordev nasceu no Cairo em 1971, um ano sugestivo, com sobrenome russo. Logo veio para o Brasil, começou a trabalhar com futebol em 1990 e chegou ao Flu em 2015, com a “novelinha” da contratação de Ronaldinho Gaúcho, publicada pelo jornalista Rica Perrone. Desde então, há quem jure que Rachid é um personagem permanente no estádio imortal do futebol brasileiro e no cetê de God’s City (obs: quem já publicou 50 livros ou mais escreve do jeito que quiser e odracir). Dizem que é adevogado, com essa grafia mesmo.
E qual a razão da excentricidade? É que Rachid Acordev, caso realmente seja uma pessoa física ou até jurídica, não possui contas em redes sociais, não dá declarações, não tem fotos conhecidas, enfim, é um completo anônimo quase igual a boa parte dos folclóricos “pensadores” tricolores do X, antigo Twitter, quase todos dotados de muitas certezas mas poucas realizações, digamos assim. O único boato razoável que dá pistas do suposto personagem é uma ligação familiar não menos excêntrica: Rachid seria sobrinho de Silvio Alberto Justo da Silva, o Silvinho, cabeleireiro que fez enorme sucesso midiático nas décadas de 1970 e 1980, como jurado de TV. As más línguas dizem que Silvinho é praticamente um ícone de representação da atual gestão, tudo por conta de suas roupas ousadas e da admiração por pavões, mas se existir qualquer elo só pode ser coincidência: o cabeleireiro morreu em 1989.
Um fator de desconfiança tem a ver com a imprensa segmentada tricolor: ninguém toca no nome de Rachid. Se fosse assim tão poderoso, como seria completamente invisibilizado pela rede de jornalistas, YouTubers, seres exóticos e outros membros da fauna tricolor? Agora, uma ou outra águia astuta que faz voos rasantes em Álvaro Chaves assegura que, no Fluminense, não existe uma única decisão tomada sem Rachid. Contratações, negociações, contratos, ações trabalhistas, demissões, produtos, tudo, simplesmente tudo teria a participação de Rachid Acordev. Inclusive, alguns afirmam que um desacerto com Rachid é que impediu (felizmente) a vinda do atacante Rony, ex-Palmeiras, para o Fluminense.
Como sempre acontece, a gestão tricolor não se reporta a este PANORAMA LARANJAL. Contudo, o espaço está assegurado caso algum representante oficial do clube queira se manifestar em resposta a esta coluna.
Afinal, Rachid existe?
Em caso positivo, por que tanto segredo?
E se existe, Rachid é mesmo uma realidade do Fluminense?
As contratações perdulárias como as de Vitor Hugo, Paulo Baya e grande elenco são consequências de Rachid?
Vamos aguardar os fatos. O tempo dirá.
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O campeonato carioca, que deveria ser tão legal, acabou tão trash que, mesmo com sua sua campanha ridícula, o Fluminense voltou ao páreo.
Assim sendo, precisamos vencer Nova Iguaçu e o rebaixado Bangu. Com um pouco de sorte, dá para chegar nas semifinais.
Já que tem chance, bora lutar.