Virou recorrência: basta acontecer qualquer desinteligência em termos de punição do STJD e lá vem o consórcio mafioso conhecido como FlaPress disposto a desinformar, subverter, distorcer, manipular e mesmo mentir sem a menor desfaçatez a respeito das coisas do futebol.
Cobrados em sites e blogs, alguns jornalistas vociferam, num impressionante exercício de corporativismo raras vezes visto noutra classe: acusam os questionadores de lutar pelo fim da liberdade de imprensa, como se o direito de divulgar uma informação fosse o direito de calúnia, crime previsto no Código Penal Brasileiro.
Recentes episódios da vida brasileira, especialmente os do período eleitoral que acabou de se encerrar, mostraram que na disputa de grupos pelo poder, no atendimento a grandes corporações e a interesses pessoais, vale tudo em termos de publicação. No futebol não poderia ser diferente, ainda mais quando são notórias as ligações dos conglomerados de mídia com determinadas agremiações, sendo a mais evidente delas a distribuição das cotas de TV aos clubes de futebol, em claro exercício de causar disparidade de forças nas competições do esporte maior.
Ontem, mais um episódio de estelionato jornalístico aconteceu em O Globo. Pela 450ª vez, o Sr. Renato Maurício Prado abriu sua coluna naquele jornal difamando o nome do Fluminense, acusando o Tricolor de ter sido “salvo pela Portuguesa”.
Um exercício da repetição permanente da mentira de modo a cooptar leitores mais ingênuos ou de perspectiva rasa – o que não é o caso da torcida das Laranjeiras. Já se perdeu a conta das vezes que o referido senhor, conhecido pela alcunha de RMP, vilipendiou a instituição Fluminense e permaneceu impune do ponto de vista legal – coisa que o clube já deveria ter atuado há muito tempo, mas optou pelo silêncio blasé à época que só levou a nossa imensa torcida às raias da irritação (justa).
Já não se pode dizer o mesmo das redes sociais, sites e blogs, além da própria literatura: há um livro chamado “Pagar o quê? Respostas à maior bravata do futebol brasileiro” que tem endereço certo – profissionais como o referido jornalista. Não por acaso, RMP ficou indignado quando o livro foi apresentado no programa Redação Sportv, a ponto de mandar uma mensagem por celular para o apresentador André Rizek, reprovando a divulgação do mesmo.
Dizer que o Fluminense foi salvo pela Portuguesa é quase como dizer que a vítima de bala perdida é a culpada de ter falecido. Não há torcedor de futebol nesta Terra com um mínimo de racionalidade que não seja, ao menos em um momento, capaz de desconfiar – e muito! – dos acontecimentos que cercaram a rodada 38 do campeonato brasileiro do ano de 2013.
Sexta-feira, 06 de dezembro do ano passado, os jornais esportivos dão conta de que o jogador André Santos estava impedido de atuar em campo na partida Flamengo x Cruzeiro, a ser jogada no sábado, dia 07/12.
André Santos é escalado com garra, amor e paixão, joga, NENHUM jornalista esportivo – dentre centenas de profissionais ligados diretamente à cobertura da partida e do fim do campeonato – percebe, relata ou noticia. Silêncio de mil cemitérios. Apenas a Rádio Tupi informa de uma confusão no vestiário rubro-negro na partida contra o Cruzeiro, com direito a briga e arremesso de objetos no intervalo. A imprensa abafa o caso. O erro crasso na escalação custaria a perda certa e líquida de pontos num julgamento do STJD e, dependendo dos resultados de domingo, o Flamengo teria enorme chance de vir a ser rebaixado depois do fim da rodada 38.
Nenhum veículo de imprensa publica no domingo, 08/12, último dia do campeonato e objeto da atenção de dezenas de milhões de torcedores Brasil afora, a informação relevante que poderia mudar todo o desfecho da competição: a punição justa e certa ao Flamengo pela escalação irregular.
No fim do domingo, o Fluminense vence o Bahia, mas acaba “rebaixado” na soma de pontos (ninguém sabia do problema da Gávea, ninguém noticiou, ninguém viu). A Portuguesa… a mesma que teve o empréstimo gratuito do jogador rubro-negro Muralha e, pasmem!, abriu mão de seu mando de campo contra a Gávea para jogar no Nordeste (inclusive tendo a renda supostamente surrupiada), escalou irregularmente Heverton e… por coincidência, também seria punida com a perda de pontos. Haja sorte, RMP.
Vasco e Atlético-PR se enfrentam numa partida de vida ou morte. Uma confusão entre torcida paralisa o jogo por mais de hora. Em condições normais, a mesma teria sido anulada e remarcada. Com garra, amor e paixão de terceiros interessados, o jogo é incrivelmente retomado e o Vasco, desabado emocionalmente pelas cenas de violência que quase atingiram a família de jogadores em campo, é goleado. Se a partida fosse adiada, alguém teria coragem de publicar à frente a manchete “Vasco joga para se salvar e pode rebaixar Fla”?
Não.
Nunca.
Sem sombra de dúvidas, o maior dos casos de estelionato jornalístico no futebol brasileiro em todos os tempos.
O restante da história é por demais conhecido, mas abafado por jornalistas como RMP, sempre dispostos a criar um cenário de realidade que atenda os interesses de sua corporação e de seu time de coração. Acharam graça ao ver tricolores sendo xingados e agredidos nas ruas, num comportamento jornalístico que ultrapassou todas as barreiras da irresponsabilidade e até mesmo da insanidade. RMP é da mesma famiglia que Mauro Cézar Pereira, Judas Kfouri, Antero Treco, Flávio Pradete, Fábio Tonto Sormani e outros redatores de terceira divisão. No entanto, o calunista de O Globo destaca-se por um momento ímpar de falta de ética: quando constrangeu Galvão Bueno ao vivo, querendo que este repetisse o que havia lhe falado em off, ignorando uma regra básica da dignidade jornalística. Hoje, refestela-se no canal Fox Sports, o que faz todo sentido na tradução para o português: raposa.
Mentir, mentir, mentir. Uma vez mentindo, sempre lucrando.
Outros jornalistas, como Carla Andrade, já denunciaram brilhante os arroubos do colunista de O Globo, que parece nutrir um ódio sem limites pelo time, pela torcida e pela história das Laranjeiras.
Não me parece que o caso seja apenas de revanchismo por conta de um torcedor atordoado pelos eternos vices contra as três cores imortais.
É bem mais que isso. Trata-se da FlaPress, que os desavisados ou mal-intencionados afirmam não existir. Basta pesquisar 70 anos de manchetes. Ou a Taça Salutaris. O tri em dois anos. O escândalo do Serra Dourada 1981, o ladrilheiro e tanto material que daria dois livros.
De toda forma, creio que possamos até nos sentir aliviados: é possível imaginar o que o dito jornalista já teria escrito se o Caramanchão fosse nas Laranjeiras?
#Zandonaide
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: google
muito mais que perfeita sua coluna. não é moderna. é eterna visto serem os mesmos cordiai$……….
abrcx
vanderlei panzer quitete
não entendo…..meus comentários não são aprovados no do RMP blog
Que tal uma campanha ?
RMP assume que vc é ………….
No proxímo jogo do Fluzão x fogo de palha. !!
https://esportes.yahoo.com/blogs/jorge-nicola/presidente-da-lusa-admite-culpa-por-rebaixamento-mas-233734399.html
O senhor já sabe por que o Héverton foi utilizado irregularmente na última rodada do Brasileirão de 2013?
Foi coisa premeditada. Não dá para falar muito, porque eu não tenho como provar e ainda vou acabar processado, mas sabemos da participação do departamento jurídico. E agora estamos tentando eliminar o Manuel da Lupa.
Lamentável que a paixão clubística sobrepuje a imparcialidade que deveria mover os jornalistas, no caso do RMP, pois ele tem a verve do bom jornalista, já que sabe escrever. Quanto a sua preferência sexual, se for verdade o boato, o problema é estritamente pessoal. O que me chateia é a Diretoria do Fluminense não ter agido na época certa e deixar a notícia inverídica se propagar como se fosse verdade. Já dizia Goebells ” a mentira repetida várias vezes vira verdade”. Foi o que aconteceu.ST
Obs: convêm deixar claro que o PANORAMA não está preso a qualquer bandeira de preconceito sexual. E recordar que o próprio Sr. Renato Maurício Prado costuma REGULARMENTE insinuar a respeito da opção sexual de pessoas ligadas ao futebol em sua coluna “esportiva”, sendo a mais famosa delas “Querem me deixar de PIRES na mão, mas nessa eu não CAIO”.
RPM é o tresloucado e contumas mentiroso Mainardi do jornalixo esportivo brasileiro.
O RMP deveria se aproximar mais do “Ronaldo Traveco” para juntos, aliviarem suas “angústias” políticas e futebolisticas….
Paulo, esta dando muita importância a quem não tem nenhuma. Esse sujeito, deve ser um deprimido muito infeliz, que gosta de chamar a atenção. Ele não frequenta o Maracanã porque deve ter medo de apanhar de algum torcedor entre os milhares que o detestam. Alguém já o viu na rua? Decerto que não. Ele deve mandar para o Jornal, via e-mail, as babaquices que escreve. O jornal, sem escrúpulos, precisa dele para criar polêmicas. Ele merece sim, um tapão de estalo bem alto, no meio da cara.
Paulo, meu caro,
suas palavras são nossas, como sabes. Mas pensei eu aqui: não seria o caso de a gente assumir a dianteira de um processo contra a imprensa-rubro-negra, já que o clube não se dispõe a fazê-lo? Pensei no processo movido pelo Gustavo Albuquerque no caso do pó de arroz. Que tal a gente reunir a blogueirada tricolor (e, quem sabe, vascaína e botafoguense) e meter o pau?
ST,
João Leonardo
Andel: Jovem, tudo menos isso. Se metermos o pau, ela sairá satisfeita.
Ahahaha.
Falando sério, excelente ideia. Falaremos disso hoje na Rádio. Brax.
Viva Andel,
essa semana tive o “prazer” de pegar uma ponte aérea com o anão MCP, me diverti muito cantarolando o jingle “…ihh pior imprensa queu já vi, fica tentando abafar, trálállala…” e vendo suas orelhas inflarem rubras, mas sem outras reações (infelizmente, rs…) que pudessem gerar réplicas, tréplicas outras métricas mas pesadas. Se o FFC entrasse com direito de resposta nos cornos desses fdp, sapourra cabava rapidim…
ST
Boa Zalu, mandou muito bem! Queria ver essa cena, ou melhor, estar nesse voo e cantarolar contigo, só pra ver aquele idiota irritadinho! Engraçado que na TV ele é tão machão, mas na hora H arrega, como todo covarde hipócrita!
Palavras de Carlos Eugênio Simon para a minha pessoa na fila da loja Centauro do Shopping Leblon sobre o “Garoto do Caramanchão”.
“-Esse cara é um mala. Ninguém lá na Fox vai com a cara dele.”
Sem mais.
Eduardo, no caso dele não deve ser mala, mas necessaire, rs.
Hahahahahahahahaha, rindo muito dessa tia velha. Valeu Andel