Na semana passada, escrevi aqui neste PANORAMA que Roger Machado já tinha definido “seu onze” para a estreia na Libertadores da América e que, salvo por motivo de contusões ou por questão tática, Roger teria tomado suas definições.
Mais que isso, afirmei que reforços não chegariam.
Assim como o velho marinheiro não pode desprezar de conjugar as observações do vento, das marés e das luas, o escriba que se dispõe a expor idéias não pode se abstrair dos detalhes.
Afinal, o diabo veste Prada e mora nos detalhes.
Pois bem: nesse período, tivemos a definição das chaves, conhecemos nossos adversários e fomos ao mercado.
Confesso que fui surpreendido pela agilidade e eficiência dos responsáveis.
Quanto aos nomes, dentro dos critérios estabelecidos, você conseguir um pacote gastando U$$ 100 mil e a uma semana da estreia, tem de ser elogiado.
O elenco se encorpa consideravelmente, são jogadores cascudos de Libertadores e que darão suporte aos garotos que vierem a ser utilizados.
Gabriel Teixeira, Luiz Henrique, Kayky, Martinelli e Calegari chegam à sua primeira Libertadores com uma cobertura que poucos tiveram nessa competição.
Fred e Nenê ganham gente forte para dividir a carga.
Roger agora tem mais que onze; tem um elenco em condições de competir bem.
Torcendo pela sua recuperação e pelo sucesso tricolor. As contratações são boas, mas esbarram no entrosamento. Teremos pouco tempo para encontrar uma formação que possa trazer o que de melhor cada um dos jogadores tem.