Há explicações para a oitava derrota consecutiva para o mais antigo dos rivais. Inúmeras. Desde as mais apaixonadas e fanáticas, baseadas em emoção (e vergonha) até aquelas mais frias que passam pela tática de jogo e tipo de gramado, por exemplo.

Entretanto, a que mais gosto de explorar é a qualidade do jogador que estava em campo.

Técnico algum fará um medíocre se converter em produtivo, no máximo, um esforçado que, para um clube como o nosso, é muito pouco.

A favor de Renato Portaluppi, o fato de não ter participado de planejamento de 2025, mas tal fato é algo corriqueiro no futebol brasileiro.

Os técnicos daqui estão (ou deveriam estar) acostumados com isso. Não viajar ao Chile no meio da semana com o time reserva para ficar treinando o titular foi uma decisão polêmica e contestada por grande parte da torcida, inclusive por mim. Sem dúvida, ele sabia das sete derrotas até então e da pressão que isso representava.

A despeito do bom resultado no Chile, apesar do pífio futebol, a maior carência do Fluminense de 2025 é justamente a qualidade do elenco onde a proporção entre o medíocre, o esforçado e o produtivo é assustadora.

Dinheiro não parece problema pois a conquista da Libertadores e Recopa fez criar a maior receita da história do clube. Ah, não esqueçamos de Xerém!

Então, li uma mensagem no grupo de whatsapp do PANORAMA que me deixou aterrorizado. Já sabia dessas informações mas só então pude ligar os pontos:

Canobbio, 37 Milhões; Hércules, 29; Lezcano, 29; Freytes, 20; Otávio, 8.6; Everaldo, 4.5. Isso dá 128 milhões de reais. Adicione-se, ainda, pagamento de salários de mais 2 técnicos que não estão mais no clube.

Lembrei do Paulo Baya, a quem carinhosamente apelidei de Mbayappé.

Agora, pense no elenco atual do Fluminense e analise a proporção medíocre, esforçado e produtivo. E mais: quanto isso custa! Temos, então, a definição de custo x benefício.

Vamos lá, Renato. Somos torcedores..Por isso, estamos aqui.Mesmo rasgando dinheiro.

Saudações Tricolores.