O Brasileirão está em aberto (por Márcio Machado)

Como tinha dito aqui antes, temos um ano diferente no futebol brasileiro. Muito mais equilibrado, muito jogo acumulado, a preparação física e técnica nao foram boas nem para quem armou para tê-las, o virus sai desfalcando “aleatoriamente” os times, é um contexto. Fora que, mesmo para quem tem times muito ruins, é possível beliscar alguma coisa como vaga em Libertadores ou até a taça.

O Fluminense está longe de ser dos piores deste campeonato. Jogando contra os times mais fortes, perdeu do Grêmio, ganhou do Inter, empatou com o Palmeiras. O confronto com o Vasco não conta: ele é só arrumado na defesa e conta com o tubulação ou o Felipe Bastos pra fazer gols episódicos. Se não tem o Thales Magno fica muito difícil, não vai segurar.

Quais os riscos tricolores? Alguns, tão presentes nesta semana. A perda de jogadores, por exemplo. A princípio, Dodi vai jogar amanhã a sétima partida e acabou mas, por melhor que ele venha a renovar, ter um segundo volante novato não deveria ser tão difícil. Com o vovô Nenê já saiu negócio, o elenco continua cheio de veteranos a demandarem uma gestão de grupo de excelência do Odair, que é mais treinador do que a corneta das arquibancadas – agora virtuais – acha.

Para não falar de reforços esquisitos como esse da lateral, questoes éticas à parte, o Barcelos é uma evolução frente ao Orinho, mas a mensagem passada é a do clube olhando pros “amigos” e pensando pequeno. Nesse momento que dá pra chegar em cima é uma pena.

Tomara que eu esteja enganado. ST.

Panorama Tricolor

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