Por meio do presente instrumento, PANORAMA TRICOLOR e CANTINHO DO LARANJAL vêm a público repudiar os atos praticados por jogadores do Fluminense na partida contra o Sport, que vão de gestos de deboche e de rispidez contra a torcida tricolor até a patética saída, sem cumprimentar a torcida ao final do jogo.
Não se tratava de uma partida decidindo um título ou uma classificação, mas sim um jogo contra um time na zona do rebaixamento. A vitória deixou o Fluminense a 23 pontos do líder do campeonato. Logo, não há nada de heróico nisso.
A torcida é o maior patrimônio do Fluminense, maior do que qualquer jogador, treinador ou dirigente, ao contrário do que pensam alguns desequilibrados.
Dos jogadores que atuaram ontem, apenas um tem conquistas significativas pelo clube, há quase dez anos. O resto ainda não é nada na história da instituição – e mesmo que fosse, não tem o direito de debochar dos torcedores, que sustentam o clube e os salários pagos, seja pela compra de ingressos, pacotes de TV, camisas, produtos oficiais e associação ao clube.
A vaia é um procedimento natural de torcidas de grandes clubes contra atuações ruins nos planos individual e coletivo. Jogadores, profissionais em geral e dirigentes que não aceitam ser vaiados não servem para o Fluminense. Quem não quiser ser vaiado é só procurar trabalho em times da segunda e terceira divisões cariocas, cujos jogos praticamente não têm torcedores.
O Fluminense está há nove anos sem títulos. PANORAMA e CANTINHO não aceitam deboche e molecagem de marmanjos trintões acostumados a começar o expediente às três horas da tarde.
Para encerrar: o patrão dos jogadores é o Fluminense, não o presidente, que é apenas um personagem transitório – e que assim seja, para não aumentar ainda mais a desgraça tricolor em uma década praticamente perdida.
Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2021.