A cada minuto que se aproxima o duelo desta quarta-feira em Porto Alegre, um dos mais importantes da centenária história do Fluminense, nosso coração tricolor fica mais apertado. O jogo não sai de nossas mentes, ainda que tentemos, por momentos, esquecê-lo. O amor, muitas vezes, dói. Nos transborda de apreensão. Que chegue logo a hora.
Não há como imaginar como será o confronto no Beira-rio. Qual equipe Fernando Diniz mandará a campo? Caso seja escalado, Felipe Melo estará em seus dias de santo ou de demônio? Mostraremos aquela determinação temperada por toque de bola que pode nos conduzir ao êxito? Impossível prever. Nos resta acreditar.
Creio ser possível alcançar o objetivo. Em que pese o fato do Internacional jogar em casa, apoiado pela torcida, nossa equipe dispõe de mais qualidade. Mas de nada adiantará essa teórica suposição se não houver raça, entrega, luta dentro das quatro linhas. E inteligência para saber o que cada momento da partida exige.
No mais, resta esperar e ter fé. Manter vivo aquele amor que nos foi passado pelos nossos pais, pelos entes queridos que já se foram e pelos que ainda estão por aqui. E que transmitimos aos filhos, sejam de sangue ou de consideração. O Fluminense precisa de energia positiva. Que nossos corações batam no peito de cada um dos jogadores.
Para terminar: que a empáfia e a hipocrisia do treinador argentino dos caras, tentando nos transferir a responsabilidade através de elogios falsos e irônicos, sejam um combustível a mais para o Fluminense. Diniz precisa reforçar cada palavra dele aos seus comandados (principalmente com imagens de sua cínica expressão) na hora da preleção. Eles estão achando que “está no papo”. Mostremos do que somos feitos.