Domingo, 21 de julho de 2024, pode se transformar em mais um dia marcante na história do Fluminense.
No dia em que o nosso Tricolor completa 122 anos de vida, a ansiedade cresce.
Além da expectativa do primeiro passo consistente para a arrancada rumo ao meio da tabela do Brasileirão (até porque esse virou o sonho possível), com uma vitória sobre o Cuiabá.
Além da esperança de continuar vendo em campo, jovens que merecem e precisam jogar no time profissional do Fluminense.
Além do aniversário do Fluzão, há a probabilidade da reestreia de Thiago Silva no Tricolor.
O próprio jogador acusa a ansiedade já presente nos seus dias, em função da reestreia. Afirma que não acredita que tenha voltado ao Fluminense, nesse momento difícil, à toa. Que sua missão é colocar experiência em campo, ajudar os colegas baqueados emocionalmente com a situação do time na lanterna, orientar taticamente os jogadores, jogar em alto nível e ajudar a recuperar o Fluminense no Brasileirão.
Tarefa difícil, mas ainda possível.
Certamente o elenco do Fluminense, em tese, não é compatível com a posição que ocupa na tabela. Jogadores como Marcelo, Paulo Henrique Ganso, Cano e Fábio, seja pelo currículo, seja pelos valores financeiros que representam, não combinam, definitivamente, com tal extremo.
Com as mudanças até aqui empreendidas por Mano Menezes, que preteriu jogadores com baixo rendimento, alçou outros a postos importantes, reposicionou o time em campo e, ao que tudo indica, vem desafiando algum status quo, o Fluminense parece querer colocar a cabeça para fora do balde de água fria em que se transformou o time de Diniz. A ideia é respirar.
Falta muito, mas muito! Embora ainda seja tarefa possível.
Com a chegada de Thiago Silva não há como negar que a torcida e, creio eu, o time também ganham um tônico para a sua esperança.
Com o retorno de Arias, feliz da vida com a atuação da sua seleção na Copa América, outras coisas se sobressaem: a dúvida de como jogará no esquema mais fixo de Mano e o como será seu encontro com Thiago Silva, certamente um ídolo para ele. Quando TS3 foi para a Europa, Arias tinha apenas 10 anos de idade.
São muitas novidades e variáveis em jogo, o que parece excelente frente a momentos de inércia pelos quais o time do Fluminense passou, haja vista os empates com o Juventude e Criciúma e as derrotas para o Atlético Goianiense, Vitória, Fortaleza…
O nosso Flu merece uma festa digna. mesmo longe de casa ou perto dos torcedores do Centro-Oeste do país, espero que o bolo de 122 anos de histórias e glórias seja partido ao som de Lamartine Babo e com uma vela de três pontos.
Boa reestreia, Monstro! E +3 para o Flu!