Nada demais, mas resolve (por Márcio Machado)

O título desta coluna resume minha impressão sobre o que foi o jogo de domingo passado.

Longe de alguma revolução tática, na prática jogando num 4-5-1, o Fluminense jogou com linhas avançadas e sufocou o adversário, que apesar de estar na sua melhor campanha em Brasileiros da sua história, ainda não foi páreo para a gente, mesmo que estejamos fracos.

É o alívio do fim das probabilidades de rebaixamento, mesmo que fossem poucas há já um tempo, e é também a manutenção das esperanças do quase nada que é a Libertadores. Ah, também é a possibilidade que de ter passado uma temporada mais tranquila.

Digo isso porque sabemos aqui quantos jogos perdemos para adversários mais fracos ou não, por jogarmos muito recuados sem necessidade. Funciona algumas vezes, mas é o mínimo a gente esperar uma variação tática, onde as linhas alternem suas posições durante os jogos e haja preparo físico para tal.

Infelizmente foi pedir muito ter isso dos técnicos desse ano e o futebol razoável ocorreu episodicamente. O bom não veio, espero mais ano que vem e entendo que o torcedor está ficando sem paciência pra isso.

A eleição do clube passa também pela evolução tática. Anotem isso. ST.