XVII
“Numa confortável casa em Olaria, o grande cronista tricolor Marcus Vinicius Caldeira pensa com seus botões enquanto seu primo Vinicinho diverte-se com futebol no computador, recorda os anos incríveis e terríveis que o Fluminense viveu nas últimas duas décadas, sorri pelo canto da boca e balbucia alguma coisa que considera desimportante, relacionada ao nosso orgulho, à nossa torcida e o futuro de louros que nos espera. Tem vivido isso desde sempre e o fará no decorrer dos séculos, com ou sem reencarnação.
Refestelado em seu admirável castelo na bela cidade de Niterói, Rodrigo César é também um grande cronista tricolor. Viveu boa parte de sua vida em Brasília e, mais recentemente, morando no Rio, agora tem a exata noção dos impropérios jornalísticos que regularmente malversam a mais-que-centenária camisa do Fluminense, sua paixão desde criança. E ri, claro, pois não há reação melhor.
Os renomados escritores Valter Botelho, Luiz Cordeiro, João Gurgel e Sombra, espalhados em bairros do Rio de Janeiro lidam com palavras e ideias sobre a grandeza monumental do Fluminense. É certo que estão a preparar um livro ou equivalente.
Lindas mulheres tricolores como Silvana Souza, Eliane Cunha, Caroline Mikaloski, Marina Oliveira, Priscilla Canedo, Priscila Cannone, Kelly Tavares, Danielle Câmara e milhares de outras mal veem a hora de oferecer suas estampas de fidalguia às nossas arquibancadas do Fluminense em mais um jogo, seja contra um grande adversário ou um time modestíssimo. A espetacular jornalista Juliana Rolhano também.
Roqueiros de ouro como Gustavo Valladares e Sergio Duarte, líderes de torcida como Celso Mendes e Carlos Oliveira, amigos queridos como Roger de Sena e Luciano, Caíque Pereira e Eugênio Castro, Arthur Fortes e Beto Meyer, André Mendonça homens de humor como Marcio Rocha e Fillipe Souza, todos os nossos grandes cantores, atores, artistas, intelectuais mais os nossos mais humildes tricolores de todos os cantos, todas as crenças, moradores de casas pobres ou ricas, proletários ou empresários, professores ou alunos, letrados ou rústicos, desimportando se algum de nós, tricolores, carrega uma caixa de sapateiro, de balas de açúcar ou de joias, todos significam um só coração. O que dizer de nossa torcida espalhada pelos quatro cantos do Brasil? Escudos de carne, osso, lágrimas, sorrisos e alma caminhando pelas ruas deste verdadeiro continente, seja no Acre, em Santa Catarina, no Ceará ou qualquer logradouro que hospede um sentimento tricolor.
Nos hospitais, doentes à beira da morte ou à glória da recuperação apostam nas cores do Fluminense. Cidades putrefatas e belas têm entre seus moradores os maravilhosos torcedores do Fluminense. Dentro da cadeia, no meio da selva, num garboso escritório, nas redações, botequins, marquises, praças, cada canto é lugar de abrigar a atmosfera do Fluminense. O tricolor tem a saudável vocação de se espalhar por todos os arredores inimagináveis, inclusive fora do país.
Todas estas pessoas e muitas mais representam um sentimento de justiça e solidariedade. No fim, somos milhões de torcedores a gritar:
– Nós não vamos pagar nada!
– Nós não devemos nada a ninguém!
– Temos orgulho em desfraldar a nossa história pelos estádios afora!”
(Continua)
Paulo-Roberto Andel
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Adidas começa a sofrer as consequências por fazer pacto com o diabo:
http://aqipossa.blogspot.com.br/2013/03/site-do-flamengo-diz-onde-comprar.html