Podia ter sido de mais, bem mais. Dominando o primeiro tempo sem contestação, o Fluminense só não saiu vencedor porque não finalizou bem. Garra e atitude sobraram, façanha ainda mais realçada por ser contra um dos grandes campeões da América, ainda mais em sua casa lotada e na pressão. Não é fácil e nunca foi, ainda que o onze do Nacional esteja longe de qualquer brilhantismo. Se fosse boxe, o Flu teria vencido o primeiro round por pontos.
Saímos na frente no começo da etapa final com Luciano, depois da bobeada do goleiro. Azar o deles. Apesar de recuar mais do que devido, nosso time aguentou firme os avanços uruguaios, até porque eles geralmente finalizavam de longe e para longe. Em vários contragolpes o Flu esteve para liquidar de vez, ora tropeçando num último passe ou uma conclusão equivocada. Aos 45, Matheus Alessandro perdeu um gol inacreditável… exceto para ele, é claro. Mas deu tudo certo. Classificados, porra! Vitória maiúscula e de atitude.
O time de hoje se parece muito com o de 2007, descontando-se a evidência de não ter ninguém parecido com Thiago Silva, Carlos Alberto ou Thiago Neves, Alex Dias também. Mas tem vários Adrianos Magrão, esforçados, limitados e voluntariosos. Tal como naquela temporada, não é fruto de planejamento ou gestão de coisa alguma: era o que tinha, era o que dava. Deu. Está dando. Vamos ver o que virá, estão rolando os dados.
Estamos felizes, estamos nas semifinais, foda-se a politicagem oportunista e vamos em frente, porque o clássico de sábado é de alto risco.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Pôxa Paulo, o time de 2007 foi o quarto colocado no brasileiro, era um time bem melhor que o atual.