O presidente Mario Bittencourt falou semana passada que não é contra o clube empresa, mas apenas acha o modelo impossível para o nosso Fluminense.

Em sua avaliação, agremiações de menor porte, mais saneadas, teriam mais chances. Meia verdade.

Que o investimento em um Bragantino, por exemplo, vai todo para estrutura e jogadores é verdade. Dívidas complicam muito mesmo, mas um Fluminense ou um Botafogo têm algo que nenhum projeto nascido da planilha tem – torcida.

Isso representa muita coisa. Após um mínimo ajuste nas contas, uma melhorada na competitividade do time vira receitas de patrocínio master, bilheteria e, no futuro, direitos de transmissão – o que ajuda a sanear o clube de vez e a torná-lo viável.

Porque Mário não quer? Ele representa essa política do clube que se alterna sem criar alternativas, que endivida o clube e faz a gente passar vergonha.

Essa política, que teria de acabar para entrar uma gestão profissional de um fundo de investimentos e/ou de um controlador da Flu S.A., é deixada de lado em nome de interesses particulares, que não são os do Flu.

Trabalhemos por nós. Esse fim de semana mostrou que já passou da hora. ST.

Panorama Tricolor

#credibilidade