Meu primeiro jogo como torcedor do Fluminense foi em 1968, quando ainda tinha oito anos de idade e, por isso, ficaram registrados apenas alguns flashes. A visão do gramado, após percorrer o corredor estreito que dava acesso às arquibancadas ficou gravada. O Flu venceu por 3 a 2 com três gols de Lula.
Em 1974, a decisão da Taça Guanabara, vencida pelo Flu de Gerson e Gil, por impiedosos 5 a 1. Um show nas arquibancadas.
Mais tarde, aos quinze anos, a goleada de 4 a 1, nas finais do Carioca de 1975. Show da Máquina, de Rivelino, Paulo Cesar e Cia… “É covardia, é covardia…”, cantava a torcida tricolor no Maior do Mundo.
Decisão do Carioca de 1976, o empate em 1 a 1 no tempo normal e o gol de Doval aos 117 minutos. Delírio total nas arquibancadas. A Máquina era bicampeã carioca.
Decisão do primeiro turno do Carioca de 1980. O Flu não era o favorito contra um Vasco forte. Empate no tempo normal e decisão nos pênaltis. Nelsinho, nosso técnico, relacionou o jovem Mario Jorge entre os cobradores e não deu outra: o cara marcou e fomos campeões. Na final do Campeonato, vencemos um jogo difícil e nervoso num domingo chuvoso, com o golaço de falta de Edinho, nosso grande ídolo, pra desespero de Mazzaropi e da torcida vascaína.
Por último, o primeiro jogo da decisão do Brasileiro de 1984. Jogo duro, nervoso que consagraria, com toda justiça, o time aplicado e competente de Parreira. Era o segundo título brasileiro do Fluminense.
Aconteceram alguns jogos não tão felizes depois, mas é melhor não lembrar.