Como amanhã tem Sônia e, muito provavelmente, com o reforço da Defesa Civil, já que a casa está num estado de coma, respirando com a ajuda de aparelhos e reunião no Instituto Donga, resolvi antecipar a crônica.
E nesse exato momento, às 9:31 da manhã, já vejo Nandão se desesperando, Luís Filipe à base de Rivotril e tantos de vocês na mesma situação.
Com a prerrogativa de ter uma junta médica e só perturbá-la quando realmente necessito, estou longe da ansiedade pré jogo . Não sou jogador, parente de, dirigente ou qualquer um que tenha efetivamente o “direito” de sentir- se desse jeito. Fico nervoso sim quando a bola rola, com as coisas não dando certo e as alternativas vão embaralhando a cabeça para achar uma solução para melhorarmos e conseguirmos a vitória.
Em 2008 eu assisti a todos os jogos no Maraca e, especialmente contra o São Paulo, quando a gente precisava de um golzinho no final e sabe-se lá quantos escassos minutos faltavam, numa confiança inabalável, não tremi em nenhum momento.
Contra o Boca Juniors foi menos complicado, mas da mesma forma não me senti nervoso ou pressionado. Mario Presidente é um dos que certamente tá arrancando os pouquíssimos fios de cabelo que lhe restam, desde que fomos passando de fase.
A gente estará no Henrique e na Bethania, ali na Conde de Lages e não me perguntem o número, numa galera de no máximo 30 pessoas.
Bigu o Comunissstaaaaaa e Comandante em Chefe dessa missão ainda não determinou o horário de chegada.
Muito provavelmente um jogo duríssimo, de pouco brilho e com algumas substituições com relação ao jogo passado, já na escalação e com absoluta confiança no Diniz e seus comandados… Eu vou ficar louco da cabeça, nada me interessa, FLUMINENSE VAI JOGAR!