Tava numa batida muito pesada de trabalho que incluiu viagem, shows, projetos, até palestras, imaginem vocês. Podcasts e outros bichos, daí resolvi tirar uma semana pra não pensar em NADRA. Não fazer NADRA que o estritamente necessário e, tirando uma reunião aqui em casa com o Agenor de Oliveira, meu mais novo parceiro musical, pra agitarmos o centenário do meu Mais Velho, Nelson Sargento, quase que cumpri à risca o combinado comigo mesmo.
Daí me liga o Fagundes, que está se esforçando para bater seu recorde na temporada 2023 de 53 consultas, exames e internações e que, já nos cinco primeiros meses de 2024, embora tenhamos os dias de hoje e amanhã, já conseguiu com rara propriedade o número de 28 vezes ser visto, medicado e internado.
Bate o recorde ou não? Façam suas apostas. E me convida para o match, não sem antes fazermos nossa concentração no Hostel de sua propriedade, com a quase ausência de Bigu e Paradinha que chegaram às 9 e blau ainda querendo comer e ir ao banheiro.
Zé Renato tava descontrolado, já que se imaginando no Tour de France, saiu de bike, fraturou duas costelas e, como se fora o insuportável do Nandão, deixava áudios enormes comentando a partida.
Em momento nenhum achei que fôssemos perder pro Alianza. Tava claro que sem um meio campo criativo, não chegaríamos a lugar nenhum e que, com a entrada especialmente do Ganso, as coisas iriam entrar nos eixos.
A defesa tá uma tristeza, não? Lembro sim de ter visto o Marcelo num jogo contra o Bahia na plenitude dos seus 18 anos. Mas vê-lo jogar aos 35 desse jeito é ter a certeza de que, se tivesse a oportunidade de comentar sobre o nosso craque, o histórico apresentador da Estação Primeira de Mangueira Beto Fim de Noite usaria um de seus bordões mais usuais: “É um dilúvio de talento!”.
Como o Fagundes pode me arranjar mais um ingressinho pra próxima fase, não vou bater tanto. Mas perguntado por mim quem dera o passe magistral pro gol do Presidente, disse ele: “Que importa, foi gol e viramos…”
Quanta sabedoria!
Vamos esperar segunda feira, saber quem é o adversário e principalmente não nos esqueçamos que temos um belo tempo pra ajeitar especialmente a defesa.
E com a chegada do Monstro, já viram, né?