Agora com o contrato prolongado até o fim de 2025, não há chances de uma mudança radical que troque o treinador ou o faça realizar as mudanças que se fazem necessárias; consequentemente este sistema de jogo será mantido e teimosamente mesmo com a falta de peças para que os resultados aconteçam no campo, obviamente melhores do que o rame-rame que temos visto.

Na melhor fase de Diniz, por pura coincidência aconteceu o encaixe das peças, a figura era perfeita e no campo o desempenho era atraente, bonito e agradável a quem olhava o desenrolar das partidas. Com destaque chegando a ser citado até mundialmente. Fato é que agora com a introdução de novas peças, ou causadas pela saída de algumas, e sob a pressão de contusões causadas por algo “estranho” na preparação para a temporada, o resultado não é nada satisfatório, o desempenho é horroroso, e os resultados positivos que vieram nem o Diniz tem uma explicação convincente.

Dá para citar a enorme falta que Nino faz na saída de bola do time, e a substituição deste não foi sequer cogitada. Veio Antonio Carlos com sua performance de “boneco de posto” que está longe de substituir Nino, seja na composição do sistema defensivo, seja na saída de bola onde o então titular era um dos primeiros a quebrar as linhas do adversário e iniciar o abafa que o time Tricolor fazia nos jogos e enlouquecia os adversários.

Teve a contusão de André, mas este também com uma provável saída do clube praticamente acertada. Logo a reposição deveria estar já em casa, será que alguém contava com Gabriel Pires para isso? A famosa dita “toqueira” que antes estava no campo todo e deixava os adversários malucos, hoje fica restrita à nossa área,

Agora acabou, entramos em um futebol em slow motion, que deixa os torcedores que realmente veem o jogo ensandecidos.

O desmonte desse sistema tem vários componentes, a começar pela ausência de peças posicionadas adequadamente, a queda de rendimento das peça que compunham o time de 2022 que foi quando começou a ser aplicado, o que podia ser previsto afinal aquele que já era um time veterano, está quase dois anos mais velho, e consequentemente com o corpo não respondendo mais com a mesma presteza e acerto, velocidade e acuidade de antes.

Não adianta querer forçar o encaixe entre engrenagens que não são adequadas, não vai funcionar de jeito nenhum, para não dizer velhas ou imprestáveis e ainda assim vieram para o Fluminense. Como filho feio não tem pai, ficam dividindo a culpa para amenizar a besteira feita, e que o torcedor que não é cego sabe quem é.

Agora vem aí o TS3, como se fosse sanar todos os problemas do time e do elenco, que está recheado de barangas, e temos que dormir com um barulho desses. Estou torcendo para estar errado e tudo dar certo. Mas…