Tudo já foi dito sobre Mano Menezes. A ele serei eternamente grato por 2024. Em 2025, nada deu certo. Sua demissão se tornou necessária. Também, com o Fluminense de hoje, guiado por interesses pessoais, é difícil a coisa funcionar.
Só acrescentaria que dois de seus desafetos, Felipe Melo e Marcelo, não somente agiram de forma covarde com o ex-treinador tricolor, como também são parte dos que iam afundar o Fluminense ano passado. Marcelo, com sua pança atlética, deu seu piti e pulou fora, tão preocupado que estava com o clube… Um tremendo ex-jogador e uma figura áspera, podemos assim dizer. FM, endeusado por latidores, se arrastou em campo até ser barrado e encerrar a carreira.
Para 95% dos tricolores, o problema está resolvido. Me permitam ficar com os 5%: penso que qualquer novo treinador terá dificuldades para reconstruir o Fluminense em campo. Vida que segue.
O trabalho de Mano Menezes vinha sendo ruim em 2025, mas isso somente não explica sua demissão agora. A ação “rápida” do presidente tricolor sugere que a demissão de Mano só aconteceu agora por puro casuísmo, ideal para deixar de lado a atenção sobre as barbaridades reveladas no processo da SAF tricolor, durante a semana passada.
Em 2024, depois de ganhar uma bela renovação contratual enquanto o Flu se arrastava, Diniz sangrou muito mais no cargo, até a campanha dos seis pontos desesperar a todos os tricolores. Mano sangraria agora também, se não fosse um ano eleitoral no Flu.
O treinador precisava ser demitido, é fato. E abafar a controvérsia da SAF também. A derrota no Castelão acabou caindo como uma luva para a atual gestão do clube. Bela cortina de fumaça.
Tal como na nova novela das nove, vale tudo.