E a profecia quase foi antecipada! Com o improvável empate entre Atlético/MG e Ponte Preta em Belo Horizonte, bastava um vitória do Tricolor para assumirmos a liderança, pela primeira vez, do Campeonato Brasileiro.
E, se não fizemos uma bela exibição, fomos donos do jogo e jogamos em busca da vitória o tempo todo. O problema é que esbarramos numa noite pouco inspirada de nosso trio ofensivo de canhotos: Wellington Nem, Thiago Neves e Wagner. Não que tivessem jogado muito mal, mas jogaram abaixo do esperado, embora taticamente estiveram bem.
Wellington Nem foi a nossa válvula de escape em velocidade pelo lado direito. Gosto desta inversão do atacante canhoto jogar pela direita, pois permite a conclusão. O problema é que o Nem não finaliza bem. Abel deveria treinar mais este fundamento com ele. Conclusão: nosso atacante ganhava todas pela direita, só era parado com faltas, mas na hora de tirar o dez, fraquejava. Tanto que lá pelos quinze minutos teve a chance de abrir o placar ao receber e ficar cara a cara com Cássio. Mas concluiu em cima do goleiro.
Thiago Neves, que brilhou sábado passado no clássico, jogou o feijão com arroz. Sem nenhuma jogada brilhante, mesmo em bola parada e com poucos chutes a gol. Ainda deu uma furada bisonha ao tentar arrematar com o pé direito de primeira um chute dentro da área. Para completar, tomou o terceiro amarelo e não joga no próximo sábado contra o Figueirense, em Floripa.
Wagner foi o responsável direto pelo empate ao não dominar uma bola no meio e entregar no pé de Ralf que puxou o contra ataque rápido e tocou para Márcio Albuquerque (este é o nome do “um , sete, um” Sheik) arrematar forte. A bola ainda desviu em Gum – de novo – e entrou sem chances para Cavalieri. Isso, no finalzinho do primeiro tempo, onde aliás, fomos melhores sempre. O Corinthians só limitava-se a se defender e tentar os contra golpes. E sua tática covarde deu certo.
O segundo tempo seguiu da mesma forma. O Fluminense tocando a bola e procurando o gol e os paulistas marcando forte atrás da linha da bola.
Como o gol não saía, Abel fez uma subsituição ousada: tirou Gum e colocou Rafael Sóbis no seu lugar, recuando Edinho para a zaga. O time ficou mais ofensivo. E como o gol ainda não saía, embora o Fluminense pressionasse, Abel ousou de novo: tirou Wagner e colocou o jovem atacante Michael. E aí só deu Fluminense!
E uma hora o gol saiu, mesmo que tardiamente. Carlinhos cruzou e Fred livre tocou meio que com a sola do pé na saída do goleiro Cássio. Contenda empatada!
O time continou buscando o jogo, mas o trio de arbitragem resolveu parar as jogadas marcando faltas bobas de ataque.
Sem problemas. Poderíamos terminar a rodada na liderança. Não deu.
Empatar com o atual campeão brasileiro e da Libertadores, mesmo que em casa é um resultado melhor que empatar com a Ponte em casa. O Galo já dá sinais que pode estar fraquejando. E eles jogam dois jogos fora: Corinthians e Bahia. Está chegando a nossa hora. Assumiremos a liderança para nunca mais a deixarmos!
Não posso deixar de mencionar que os tricolores que foram ao estádio cantaram como nunca, o tempo inteiro. O astral estava ótimo na arquibancada.
Dessa forma com time e torcida unidos, o Tricolor será imbatível!
Marcus Vinicius Caldeira
Panorama Tricolor/ FluNews
@PanoramaTri
Imagem:
Contato: Vitor Franklin
Amor nada!
Este cara é um falastrão!
O FluNews fez uma pesquisa com uns 500 entrevistados e 67% disseram que não queriam a volta dele!
Ahahahahahhahahaha.
Não pude ir pois tinha um exame médico para fazer,fiquei impressionado foi com Edinho,jogou muito destruiu,cobriu ,foi para zaga e depois ainda atuou de lateral direito,o time jogou com vontade de ganhar ,mais esse timinho que foi campeão da Libertadores ,veio para duas coisas,bater e sair no contraataque,mais no Sabado a liderança virá em Florianopolis
Vou dizer uma coisa…na beira do campo o corno falou que a torcida do Fluminense não tem ódio por ele, tem amor. Lembrei daquela notícia plantada e confesso que fiquei tenso com o Celsão possa estar armando.
Enfim… Liderança no fim de semana. Não foi ontem para não ir contra o que está escrito.
Ahahahaha, cara, “Marcio Albuquerque” foi um clássico!
ST