Lições do Fluminense na Bahia (por Márcio Machado)

Vamos estabelecer, após noites bem dormidas na medida do possível, algumas coisas a serem levadas em conta após o jogo contra o Bahia.

Pra início de conversa, não dá pra culpar o Diniz na falha, que foi técnica, do Agenor. Ele não manda goleiro sair driblando, mas tocando, e dá opção para isso, bicão na bola é como antitérmico pra quem tem febre. Baixa o sofrimento mas não termina com ele, e o torcedor do Fluminense deveria ter aprendido isso, não fosse tantas vezes imediatista.

Importante elogiar o caráter desse goleiro, que superou a falha e a pressão da torcida adversária dando a volta por cima (anulada pelo árbitro). Não é qualquer um que tem essa capacidade e, no gol, isso é importante. Como todo goleiro do Fluminense é submetido a uma corneta sem dó o tempo todo, alguém com essa resiliência ganha muitos pontos.

Temos de falar da arbitragem também, não dá para o Flu ser sistematicamente prejudicado com VAR e tudo. O soprador talvez não estivesse mal intencionado, mas querendo mudar o estilo pra dar mais andamento ao jogo e não ‘marcar faltinhas’, deixou de dar uma pesada contra o Pedro. No lance seguinte veio o pênalti altamente duvidoso pro Bahia. Manda voltar, expulsa o Agenor, expulsa o Diniz – que foi educadamente falar com ele -, um erro propagado que leva a uma partida totalmente manchada, isso até o fim, quando ele dá perigo de gol e impede nosso empate, afora os acréscimos poucos pra confusão feita por ele mesmo.

Como dito pelo jornalista Arnaldo ribeiro na ESPN, ajuda eletrônica para árbitro ruim é pior, se soma a falta de preparo técnico e de bom senso deles potencializando isso tudo e destruindo, o Sr. Benevenuto deve ter outro talento na vida e tem de segui-lo, mas no mínimo ficar longe do Fluminense.

Por fim, não cabem muitas críticas à comissão técnica. Talvez fosse mais eficiente poupar Paulo Henrique Ganso no jogo da Colômbia. Ele fez falta na excelente pressão feita no primeiro tempo de maneira inteligente por Roger Machado e seus jogadores, mas que era insustentável no segundo tempo. O time deles cansou e, se o árbitro fosse minimamente imparcial, a gente dificilmente saía sem pontuar de lá. Dava para ganhar.

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