Amigos, amigas, jogando como jogou nesta quinta-feira o Fluminense não cai. Aliás, dificilmente voltaremos a perder na temporada. O Inter que se cuide, porque verá o inferno pela frente no próximo domingo.

Saímos da zona de rebaixamento, mas é o que  menos importa. Depois da partida contra o Vasco, eu já dissera que Marcão encontrara o time. Foi o que ficou claro na noite de hoje, mesmo que a estratégia tenha sido diferente.

Aliás, temos que registrar o trabalho de Marcão nos dois jogos, acertando conceitos táticos e substituições. Conseguiu, no jogo de hoje, inclusive, superar Diniz, não só pelo placar, mas por criar uma estratégia de jogo, que demorou a funcionar, mas que poderia, já no segundo tempo, ter levado o Fluminense a uma goleada.

O São Paulo teve sua chance de vencer o jogo entre os 15 e 35 minutos do primeiro tempo, quando conseguiu impor seu jogo e dominar a intermediária, mas em momento algum conseguiu infiltrar-se na defesa tricolor. As oportunidades foram em chutes de fora da área.

O segundo tempo, em que pese a posse de bola adversária, foi do mais absoluto controle de jogo do Fluminense, que fez o que quis em campo, praticamente sem ver sua meta ameaçada, apesar das substituições de Diniz.

A formação atual é mérito do Marcão. A organização do time é mérito do Marcão. A estratégia de jogo idem. Marcão está de parabéns, assim como todos os jogadores, apesar das engrossadas de Gilberto e Ganso no decorrer da partida.

Marcos Paulo também cometeu seus exageros, mas todo destaque deve ser dado a Nino. Enquanto a zaga foi impecável, Nino atuou como se fosse um Beckembauer, de cabeça erguida, realizando obras primas na saída de bola.

Daniel foi um obreiro no meio de campo. Aparentemente, foi o maior ladrão de bolas do Fluminense. Alan voltou a jogar como Alan, sem errar nada, rompendo linhas e organizando a transição.

Temos um caminho e esse caminho não é uma ilusão. Jogando assim, o Fluminense não cai, o que é muito bom para começarmos uma nova era.

Aliás, o nosso segundo gol foi uma pintura épica, que começou  no passe de calcanhar de Gonzalez, ainda em nossa intermediária, para Caio Henrique, que fez jogada formidável, até assistir Marcos Paulo, o craque, que deslocou o goleiro com maestria.

Mais uma prova de que o time do  Fluminense está longe de ser essa baranga que a Flapress alardeia, com a pior das intenções. Não fosse o VAR, o Sobrenatural de Almeida e a demissão de Diniz, estaríamos brigando hoje pelo título da Sul-Americana e por uma posição digna no Campeonato Brasileiro.

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Sobre o projeto que publiquei na última terça, é claro que há imprecisões, mas só quem se prende a imprecisões são aqueles que não querem ver o Fluminense sair da atual situação.

De nada vai adiantar permanecermos na Série A se continuarmos a fazer as mesmas coisas que fizemos até agora, que só contribuíram para reduzir nossas receitas e aumentar nossa dívida.

Se não queremos reviver ano a ano essa história medonha de lutar contra o rebaixamento, precisamos fazer coisas diferentes.

Passamos três anos, de  forma irresponsável, multiplicando dívidas sem qualquer propósito. Nos últimos dois anos, arcamos com as consequências e ficou provado que enxugar gelo é algo que só favorece aos espertalhões, que não têm nenhum compromisso com o clube.

Vamos aproveitar esse momento e mudar o Fluminense para que esse clube que amamos seja, para sempre, o clube que amamos.

Saudações Tricolores!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

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