Por alguns momentos foi possível acreditar no resultado positivo fora de casa, mas após uma invencibilidade de oito jogos, o Fluminense volta de Caxias do Sul com uma derrota na conta. Devido às contusões, às suspensões e à convocação da Seleção, Vanderlei Luxemburgo, que também estava suspenso, teve muita dor de cabeça pra montar as peças, o que deixou o time muito confuso em campo, mas ao menos nos proporcionou uma excelente surpresa: Kléver.

O time do Internacional é uma incógnita para mim. Já há alguns anos reúne bons jogadores, mas nunca chega a lugar algum. Dessa vez a experiência do elenco colorado se valeu perante ao improvisado Fluminense. Dominou quase todo o primeiro tempo, nos deixando apenas alguns contra-ataques rápidos. Até que ainda no fim da primeira etapa, o Fluminense conseguiu se organizar e colocou, literalmente os gaúchos na roda. Poderíamos ter saído na frente. Poderíamos, mas não conseguimos.

Nas últimas semanas, o intervalo de jogo tem sido muito bom para nós e daí veio a esperança de conseguirmos fazer um ou mais gols no retorno ao jogo. Começamos o segundo tempo no mesmo ritmo que terminamos o primeiro e pressionamos até que aos 10 minutos, o Internacional promoveu um verdadeiro fuzuê dentro da nossa área e tricolores por todo país prenderam a respiração por alguns minutos. Rafinha, o principal organizador das nossas jogadas, junto com Wágner (?!), cansou e passou a errar. Entrou Rhayner para nada fazer.

Voltamos a ir pra cima e aos 25 minutos, o segundo fuzuê. Kléver, sensacional durante todo o jogo, conseguiu proteger o gol. O jogo voltou a se equiparar e algumas boas chances surgiram para ambos os lados até que Samuel entrou no lugar do Biro-Biro, que não em parecia muito cansado, logo não vi o porquê da substituição, que, assim como a anterior, não surtiu efeito algum. Minto. O feito foi negativo e a pressão gaúcha aumentou. Em uma bola perdida infantilmente, Bruno levou amarelo após falta em D’Alessandro. Não por acaso, na sequência, em um cruzamento e em mais uma – foram várias, mas isso não é novidade – pixotadas da defesa, Leandro Damião quase dentro do gol, aos 34 minutos, chutou para dentro.

A partir daí, desespero: Fábio Braga expulso por levar o braço ao rosto de Williams em disputa de bola, Marcos Júnior no lugar de Bruno. Sem resultado. Fim de jogo. Queda na tabela.

Conclusões

– Kléver esteve sensacional e foi colocado várias vezes em teste. Não fosse nossa defesa, seu gol não teria sido vazado.

– Para quem estava improvisado, não jogamos tão mal, mas a organização foi quase inexistente.

– Bruno, Fábio Braga e Anderson: a fórmula do desespero.

– Não é todo dia que se faz um lateral esquerdo de um direito.

Agora é ir para Florianópolis encarar um Vasco que tenta se desafogar. O G4 ficou mais longe, mas ainda é possível. O Botafogo está praticamente vindo na nossa direção.

ST!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @Rods_C

Foto: Ricardo Rímoli/ LANCE!Press

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