Não deveria, mas sempre gostei de ver as mesas redondas da ESPN Brasil, mesmo elas só falando mal do Fluminense, isso quando citam. Talvez seja bom para mudar o foco dos nossos grupos e sites, mas o assunto hoje não é eles, só que me lembram das palavras do fundador do canal no Brasil, o grande jornalista José Trajano, que sempre na hora das crises em clubes perguntava retoricamente qual é a hora certa de demitir um técnico de futebol.
A meu ver é quando o trabalho técnico não faz mais diferença. Grandes períodos de treinamento não adiantaram nada contra adversários de terceira divisão, vide o Criciúma. Os jogadores resolveram por si sem trabalho tático em quatro lances ao longo de 180 minutos, media de um gol por tempo. Este time caro teria provavelmente dificuldades de jogar a série C e acho que perderia para aquele de 1999.
Time caro, Flu na libertadores, com o melhor orçamento desde os tempos de Unimed, gastando com bobagem inclusive a pedido do ‘professor’ e ele crava que o time é fraco e só pode ganhar na vontade. Aqui é outro sinal de fim de trabalho. O profissional não acredita mais que possa fazer diferença, papo desse nível já ocorreu em rival nosso não à toa com técnico conterrâneo do Roger, que disse que seus jogadores não estavam absorvendo mais suas instruções. O nosso foi só menos explicito, mas também reconheceu a falência do projeto.
A gente aceita o erro no início do ano, mesmo tendo avisado que os trabalhos desse afetado e pretensioso profissional duram no máximo meia temporada. Ele não pega trabalhos no meio e sai sem ambiente em todos os clubes, vide o pessoal da comunicação do clube dar desculpa esfarrapada e deixá-lo vendido na terça passada com uma queda de internet que só houve pra ele. O fato é que as torcidas o odeiam, tirando o Grêmio onde ele foi ídolo, e a cultura tática é essa coisa ai mesmo.
Mas não há mais muitas desculpas para segurá-lo. Até achei correto quando o presidente, que manda no futebol, livremente disse que por ele não se demite técnico à toa, mas vai por mim Bittencourt: agora é necessário. Põe o Marcão que a torcida banca, efetiva teu aliado e busca alguém para ser nosso novo interino, o Ailton ganha votos para você, mas jogos para gente o buraco é mais embaixo. ST.
Há quanto tempo não chegamos nas quartas de final da Copa do Brasil e da Libertadores?
Perfeito Márcio. Demissão de técnico não deveria ser uma cultura no Brasil, mas em casos como este, a demissão fica justificada.
Ele não acrescenta NADA, ao time.
Perfeito. Passa o rodo no treineiro, como diria o Afonso Soares, e de preferência chuta junto Wellington, Ganso, Casares, Egídio, D. Barcelos, Hudson, Muriel, M. Ferraz e mais alguns perebas que por lá estão…. se não puder trazer bons valores, que fiquemos com a base…. como diz o Tiririca, pior que está, não fica…. saudações tricolores…