Toda grande vitória vem acompanhada de grandes batalhas, e com o Fluminense nunca foi diferente. Acostumado a cair e se levantar, os jogadores vão em busca de uma classificação na Libertadores que parece difícil aos olhos de especialistas, cronistas e adversários, mas o impossível é só questão de opinião – e também para aqueles que nunca conheceram o Fluminense.
Lembro-me de 2007, quando enfrentamos o Figueirense no Maracanã pela final da Copa do Brasil de 2007 e saímos com o resultado “desfavorável”.
O placar final era de 1 x 1 e com vantagem do empate em 0 x 0 para o alvinegro de Santa Catarina; a vitória simples no Orlando Scarpelli dava o título da competição ao Figueira.
Com o jogo terminado, a volta para Santa Catarina foi uma festa, os jogadores foram recebidos com cartazes, pôster de campeão, faixa de campeão e um buzinaço tomou conta da cidade de Santa Catarina.
E o resultado? 1 x 0 Fluminense, título da Copa do Brasil garantido.
Quem não se lembra de 2009? Talvez só quem nasceu em 2010 não vá lembrar, pois o Flu fez o que parecia ser impossível, novamente para aqueles que não são Tricolores.
A massa Tricolor acreditava na permanência na primeira divisão do futebol nacional, mas os matemáticos do Brasil diziam que o Fluminense possuía 99% de chances de cair para a Série B de 2010. “É impossível reverter o quadro”, eram as palavras de “especialistas”.
O cálculo era fácil, mas difícil era calcular a paixão de torcedores e grandeza de um clube centenário como a Instituição Fluminense Football Club. Respeito a opinião alheia, mas que me desculpem: o Fluminense tem a vocação para eternidade.
Por ironia, em 2010 não só permanecemos na Séria A como vencemos o campeonato brasileiro daquele ano; então foi criada a frase “Rebaixamos os matemáticos”.
Parece mesmo que os guerreiros não conseguem convencer o país que sua força é maior que qualquer imprevisto no caminho; reverter resultados é mesmo a maior vocação desses jogadores que respiram conquistas, e o aparelho que se chama Libertadores ainda está ligado, é preciso acreditar.
O empate em São Januário diante do Olimpia do Paraguai não foi bom, mas também não foi um desastre e não é o pior dos quadros. O Fluminense jogando o que sabe, e mantendo a concentração diante os 90 minutos, é capaz de superar a frágil equipe do Olimpia – que, no Rio, não assustou em momento nenhum.
Espero que você torcedor e caro leitor, não duvide do Fluminense e não se alie ao bando de cegos. Torça, vibre, grite, e cante.
O Fluminense somos nós, como sempre fizemos vamos fazer outra vez, abraçar e acreditar.
“Não sabendo que era impossível, o Fluminense foi lá e fez”.
Luis Brito
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @datluis