Dois meses e meio. Esse é o tempo que completaremos hoje sem jogar pela Liberta. E nesse período, perdemos o Laércio de Freitas e o Sérgio Cabral, pra destacar dois queridos tios e pilares da cultura brasileira, sem os quais o Brasil está definitivamente mais pobre.
E como ficou pobre o nosso time. Campeão das Américas, Vice Mundial e Campeão da Recopa que, na verdade, só vale pra encher o saco de quem não tem. E aí? A bagaça.
Como que com esse currículo recente tudo muda do vinho pra água? Não sei se o Caio Barbosa gostou da chegada do Mano, mas é fato concreto que toda Santa Teresa, de uma forma ou de outra, “participou” do rega bofes oferecido pelo nosso escriba quando da queda do Diniz.
Continuo achando o Diniz imenso, mas que não dava mais isso é certo.
Além de termos um elenco recheado de jogadores cascudos, o que sugere a formação de grupos distintos, a teimosia do Diniz em não querer ver que aquele Fluminense de 2022 e 23 fez com que os adversários, com o passar do tempo, soubessem anulá-lo, sequer providenciou alternativas para mudanças táticas que pudessem reverter a absoluta vergonha de estarmos na lanterna do Brasileirão.
Chegou o Mano e eu, que achava não ter superstições, fui ver dois dos jogos no Didu’s Steak House com o Traje de Gala, em que na verdade empatamos, o que por si só já era uma vantagem. Resolvi deixá-lo pendurado na arara e, desde então, mesmo que acompanhando pelo rádio, não só não perdemos, como ganhamos seguidas. Contra o Vasquinho, embora estivesse em casa, tinha um único e maior interesse que óbvia e felizmente me afastou da TV. Portanto, continuo invicto.
Chegaram uns gringos aí e o tal do Serna parece que vai dar liga. Pro lugar de um irreconhecível Cano, Kauã Elias. O que o Thiago Silva faz, todo mundo já sabia e a defesa se arrumou.
Hoje estarei no Estádio Samarone na companhia da Mari e do Cesinha, proprietários do mesmo, e com o espetacular reforço do único olímpico entre nós, o querido Arnaldo que conseguiu num salto de fazer inveja a qualquer um dos medalhados em Paris: pular da Oeste pra Sul, nos levando a todos num delírio poucas vezes visto no Estádio Mário Filho.
Torço pra que o querido Imperiano se mantenha em forma para que possamos comemorar uma vitória e vá saber se, em Los Angeles, o nosso valoroso pneumologista não nos traz uma medalha?
Bora que a Liberta começa hoje e não nos esqueçamos que estamos defendendo o título.
ST.