Meu sentimento nesta semana que passou é de alívio. Ganhamos (de novo) do São Paulo e os três preciosos pontos tiveram um peso enorme, diante da necessidade de se distanciar do Z4.
Há torcedores de outros clubes que acham que é exagero nosso desespero, faltando ainda oito rodadas para acabar o brasileirão. Exagero quem não viveu o terrível 2013. E a performance do nosso Fluminense, que nos deixa tontos, estava nos fazendo ver o ano daquele terror voltar nitidamente há semanas atrás.
Os três pontos adquiridos na última rodada nos deixam fora de perigo? Não. No futebol tudo pode acontecer. Mas o sentimento do torcedor é outro.
Amanhã vamos ao Mineirão encarar o atual campeão brasileiro pela 31ª rodada e o sentimento é que só faltam mais duas vitórias. Podem ser contra o Vasco, Cruzeiro, Chapecó. O que queremos são mais dois jogos ganhos e desejaremos um feliz ano novo para o campeonato brasileiro.
Eu, na minha inocência, achava que minha torcida nesta reta final de temporada seria apenas esta, a pelos pontos corridos. Bobinha né? Até parece que não sabe para que time torce e que está prestes a encarar uma guerra daqui a quatro dias pela Copa do Brasil.
Os nervos estão à flor da pele, como há tempos não sentíamos. Eu, particularmente, não estava preparada psicologicamente para este tipo de emoção este ano.
É uma mistura muito grande. O Fluminense de oscilações me fazendo temer o ano 13 e me obrigando a sonhar como em 2007.
Na lógica, eu nem acredito que o time que estava naquela crise há poucas semanas, está na semifinal. Mas a verdade é que é real, o meu opt-in já está feito e haja coração pra encarar um mata-mata contra o Palmeiras na próxima quarta-feira.
O que eu quero? Uma vitória amanhã, que significará alívio e nos dará moral para o jogo de ida contra os porcos, que estão vindo de uma fase que eu estou adorando. Que eles percam no brasileiro e entrem sem moral no Maracanã. Que nós joguemos com o coração na ponta da chuteira, sabedores de que será um jogo de guerra.
Tomem seus calmantes e que venha a competição que eu afirmei não fazer questão de “passar” para as finais.
Droga! Eu não queria gostar tanto de futebol assim.
Panorama Tricolor
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Imagem: uol/ec