Guerra particular (por Ernesto Xavier)

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Quando menos acreditam em nós é que somos estupendos. Vivemos sob os olhares da incredulidade, que tenta nos relegar ao posto de menores, fracos, sem peso. Um absurdo tão grande quanto dizer que a Síria não utilizou armas químicas contra os rebelados e que a invasão americana ao Iraque foi legítima.

Na guerra todos tem sua própria razão para cometer o irracional. O futebol é dotado de diversos tipos de violência. A verbal, física e a que aqui destaco: psicológica. Goebbls já dizia que uma mentira tantas vezes contada acaba virando verdade. A história duvidosa de alguns clubes está aí para provar, não é mesmo, Flamengo?

Somos violentados diariamente com notícias que tentam diminuir a importância de nossos feitos. Garanto que isso não é mania de perseguição, pois como sabemos, é esse o argumento que utilizam quando resolvemos reclamar. Porém em nossa essência está a capacidade de sermos letais quando acuados, assim como uma cobra sendo ameaçada.

Nesta guerra de inúmeras batalhas que travamos rodada a rodada para revertermos um quadro que chegou a ser preocupante, patinamos em busca de uma identidade.

A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante.” Sun Tzu – Arte da Guerra.

Este trecho mostra que tipo de tática passamos a utilizar desde que Luxemburgo aportou em Laranjeiras. O ataque leve e rápido dos garotos tricolores junto a dedicação incansável de todos para defender.

Estamos aos poucos crescendo. Até onde iremos? Não sei. Melhor não saber. A surpresa traz sentimentos muito mais fortes. “Seja extremamente sutil, tão sutil que ninguém possa achar qualquer rastro. Seja extremamente misterioso, tão misterioso que ninguém possa ouvir qualquer informação. Se um general puder agir assim, então poderá celebrar o destino do inimigo em suas próprias mãos”.

Lutamos contra nossas limitações, lutamos contra os adversários, contra a imprensa tendenciosa. Temos a nosso favor a capacidade respeitável de superação. Dão-nos como mortos? Ressuscitamos. Nocauteados? Levantamos. Doentes, feridos? Curados seremos.

A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.”

Garanto que estamos.

Obs. O texto de sábado de Paulo-Roberto Andel é uma aula de imparcialidade. Para todos os amantes do futebol brasileiro e principalmente o carioca precisam lê-lo. Abaixo a Flapress!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: google

http://www.panoramatricolor.com/flapre-a-saga-por-paulo-roberto-andel/

2 Comments

  1. O importante é que quando acham que estamos mortos, começamos a mostrar sinais vitais novamente.

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