A crônica da partida foi escrita em 2 etapas, com o 1º tempo tendo sido escrito no intervalo.
1º tempo
O jogo começou sem graça e seguiu assim até os 26 minutos, quando marcamos nosso gol.
Antes disso, conseguimos trabalhar com eficiência ofensiva apenas uma jogada. Conca meteu uma linda bola para Chiquinho que foi ao fundo e teve 2 oportunidades de acertar o cruzamento. Infelizmente, nosso dublê de lateral não conseguiu êxito.
Nessa 1ª parte do jogo, o Goiás teve uma única grande chance de marcar. Oportunidade essa praticamente dada pelo Chiquinho, que não percebeu a parada a nossa linha de zaga para deixar o ataque adversário impedido.
Nosso gol saiu numa bela jogada que começou nos pés de Conca, sempre ele. O argentino achou Jean já dentro da área, chegando como homem surpresa ao ataque. Jean cruzou rasteiro deixando para Fred somente o trabalho de tocar para o fundo da rede. Saco e 1 a 0 para o Tricolor.
A partir daí, mais do mesmo. Time adversário pressionando, a bola sempre rondando a nossa intermediária e nosso time sem força para sair dessa situação. Nosso velho problema de não ter saída para o contra-ataque novamente batendo à porta.
Foram pelo menos 15 minutos de enorme sufoco e o adversário tendo pelo menos 2 chances claras de gol, fora outras oportunidades defendidas.
Cavalieri foi o destaque do time no 1º tempo. Chiquinho foi muito mal.
2º tempo
A segunda etapa começou com a continuidade do domínio territorial do Goiás, mas, dessa vez, o time esmeraldino não levou grande perigo para a meta de Cavalieri. Nosso goleiro fez durante todo o 2º tempo apenas uma difícil defesa.
Cristóvão avançou nossa última linha de defesa para diminuir o espaço do time adversário e, dessa vez, conseguimos não tomar gol por falha nessa movimentação. Foram poucos os momentos em que nosso meio deu espaço para que as bolas fossem metidas nas costas da zaga.
Mas a bola continuava circulando nossa meta e Cristóvão colocou Sobis no lugar de Walter, que foi uma nulidade durante todo o tempo que esteve em campo.
Nos 10 minutos finais, Kenedy entrou no lugar de Fred e deu mais mobilidade ao nosso ataque.
Aos 42 minutos, finalmente, conseguimos encaixar um contra-ataque e matar o jogo. Partimos desde o nosso campo com a bola dominada, trocamos passes, a bola chegou nos pés de Wagner, que tocou para Chiquinho na passagem. Nosso lateral acertou o cruzamento e Conca tocou para o gol, matando o goleiro adversário. Merecido prêmio para esse nosso pequeno-monstro argentino.
Mais uma vez discordo da opção de Cristóvão de não colocar velocidade no nosso ataque quando estamos com a vantagem no placar e somos encurralados em nosso campo de defesa. Acho que colocando um atacante de velocidade poderíamos matar o jogo com mais cedo e sofrer menos. Mas, evidentemente, seu pensamento vem dando certo, já que conquistamos a 4ª vitória seguida, fato inédito para o Fluminense até aqui no Brasileiro.
O time não empolgou, mas, mais uma vez, saiu de campo vitorioso. Fomos eficientes e vencemos. Os jogadores vão ganhando cada vez mais moral e na hora decisiva. A vaga na Libertadores, que parecia impossível, está cada vez mais virando realidade.
Dormiremos no G4. Agora é secar os adversários diretos no restante da rodada.
Panorama Tricolor
@Panoramatri @Mvivone
Imagem: lancenet.com
O Walter foi a grande decepção. Também concordo que a falta de velocidade atrapalha o time quando este está levando sufoco. Será que o Fred daria a velocidade que o Kenedy deu no segundo gol? Neste aspecto acho que o Cristóvão leva mais tempo do que deveria para fazer a modificação. ST
Vivone:
Concordamos 100%, Fernando Bastos.
Grande abraço.