Ganhar, ganhar.
Porque esta é a vocação inequívoca do Fluminense desde o início dos tempos, seus melhores momentos e também aqueles onde a dor não tinha razão, embora fosse um fato.
Porque a nossa torcida não aguenta mais os arroubos de mediocridade dos últimos anos e merece todo alívio logo mais.
Porque o Fluminense estará em campo no Espírito Santo, terra de muitos corações tricolores, gente apaixonada desde sempre e que há de criar um clima todo favorável para o time dentro das quatro linhas.
Porque merecemos o alívio completo neste Brasileiro, de modo a patrocinar um 2016 muito melhor em todos os aspectos. Todos, sem exceção, sem poupar sobrenomes e priorizando o coletivo sobre o individual.
Porque a camisa do Fluminense é muito, mas muito maior do que vaidades pessoais, cultos à personalidade, questiúnculas diante do bem maior que é o respeito às três cores imortais. O Flu é maior do que todos os seus ídolos, dirigentes, torcedores e títulos juntos. Eis o espírito da coisa.
Vencer ou vencer é nosso lema eterno. Ganhar, ganhar é nosso oxigênio, que não pode ser poluído por um atacado de derrotas neste Brasileiro.
Porque o Fluminense é maior do que todas as palavras deste pedaço de papel virtual publicado aqui. Somos uma pátria de bola. Hoje é o dia do basta: chega de dias ruins, queremos a felicidade logo mais.
Que na noite de hoje suceda o melhor para nossos corações abarrotados de paixão, mas sufocados por recentes angústias. Somos tricolores e nosso caminho só pode ser o da felicidade irrefutável. Isso não implica em fazer vista grossa em inúmeros erros e desprezar acertos de quem hoje comanda. É apenas a necessidade de vivermos um digno final de domingo.
Nascido o alívio logo mais, procuremos as rédeas da lucidez. É a sina que nos pertence. Somos todos tricolores, queremos o melhor para o Fluminense. Joguemos nossas vaidades no lixo, cada um de nós, do torcedor humílimo ao cartola mais empolado, passando pelo jogador mais rico, o torcedor mais abonado, o tricolor mais inebriado de paixão.
É hora do Fluminense vencer. E isso é mais importante do que tudo. A seguir, a reparação de erros como se fosse o único sentido das nossas vidas.
NOTA: tricolores de Brasília, muito obrigado por prestigiarem meus esforços literários mais uma vez ontem. Vocês são demais.
O carinho que me oferecem chega a humilhar certa patotinha rancorosa do Rio, ávida por tentar sabotar minha carreira por simples inveja da minha qualificação literária como escritor sobre o Fluminense, feita com meu próprio esforço e o das editoras que apostaram no meu talento.
Brasilienses, livros como “O Fluminense que eu vivi” são exatamente para torcedores como vocês.
O meu muito obrigado.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: exulla
Hoje estou feliz, Fluminense joga em minha cidade. Farei minha parte saindo do sofá para apoiar o time em campo. Posso ainda ajudar doando água para os afetados pelo desastre da barragem em Mariana, bela iniciativa de ação social feita pelo clube!
S.T