Os jornalistas “jeca-tatus” tentaram dourar o pavão, mas deixaram a crista do galo de fora e se expuseram ao ridículo com a sua mal intencionada fantasia.
A torcida galinácea comprou a idéia, agarrada desesperadamente na corda da salvação psicológica que “justificava” ou “explicava” o (inaceitável) fracasso de seu time, desabituado a disputar grandes títulos e, portanto, vítima fácil da farsa plantada pelos jornais e TVs.
Empolgaram-se os atleticanos no primeiro turno, quando os times que disputavam a Libertadores começaram o campeonato com equipes reservas. Nessa fase, o Atlético tratou de acumular pontinhos que o levaram a liderar no final do primeiro turno. Acharam que podiam mais, sedentos pelo fastio de 41 anos sem pódio. Se autoproclamaram campeões do primeiro turno e começaram a ensaiar um “é campeão”.
Porém, os mais atentos já percebiam naquele momento que um time vinha acelerando e colando na traseira dos líderes, na época Atlético e Vasco. Aproximou-se rapidamente e começou a jogar seta indicando iminente ultrapassagem. Passou de passagem e perdeu a imagem dos concorrentes no espelho retrovisor. Só poeira, mais nada!
O desespero dos maus perdedores fez com que reagissem tal qual a raposa da fábula de Esopo, que preferiu culpar a acidez das uvas em lugar de admitir a sua incapacidade de alcançá-las no parreiral.
Derrotados, trataram então de tentar desqualificar a campanha do Fluminense, atribuindo primeiramente o seu fracasso e o sucesso do Flu aos árbitros. Esgotado esse tema, culparam a CBF. Sem mais argumentos, descarregaram seu ódio contra a sorte. Quem sabe o furacão Andy não seja o culpado pela derrota galinácea?
É mais fácil atribuir o fracasso à entidades ou eventos externos do que a si próprio. É uma forma de autoproteção.
Como o Flu não tem nada a ver com isso, sabiamente não se envolveu na polêmica e seguiu trabalhando e faturando pontos, caladinho à moda mineira. Enquanto isso o Galo ia acumulando derrotas a ponto de já ser o décimo colocado no segundo turno.
Resultado: o campeonato está prestes a terminar antes do fim. A comemoração está antecipada e o jogo final servirá apenas para a festa tricolor, que, espero, a CBF tenha bom senso e entregue a taça no ambiente da conquista, o campo de futebol, sob o olhar da massa que acompanhou o Fluminense durante todo o campeonato e que não tem acesso à festa de gala que a CBF, montada para os aristocratas, patrocinadores e para a televisão.
É meus caros, ficou sem graça. E a culpa de tudo é do Fluminense. Afinal, quem mandou o time chegar na 34ª rodada com nove pontos a mais do que o segundo, ter o ataque mais positivo, a defesa menos vazada, o maior número de vitórias e menor de derrotas, o artilheiro e a melhor campanha da era de pontos corridos? Poderia ter facilitado, deixado menos evidente a conquista e ter dado um pouco mais de alento e esperança à turma do galinheiro e seu técnico depressivo. Deveria ter deixado para matar o galo na véspera…
Cruel, muito cruel!
Jorge Dantas
Panorama Tricolor/ FluNews
@PanoramaTri
Contato: Vitor Franklin (em grande fase)
Show de bola! ótimo texto
ST*** *
Espetáculo triste e desnecessário do Botafogo de Minas Gerais.
Aguardo as declarações infelizes do presidente deles no dia da festa emulando o da mulambada paulista em 2010.
Ôpa, espera aí! Ainda não acabou!! Ainda podem perder o vice para o Bugre…
Perfeito!
Excelente! A taça só naquele programinha mesmo. Podiam chamar o Milton Neves para apresentar.