Prezado leitor,
Em todo esporte há um caminho a ser trilhado e, sendo simplista, três desfechos possíveis.
O primeiro é a “aposentadoria” no auge ou bem próximo do ápice físico e técnico. Poucos têm a sensibilidade necessária para acertar este momento. No futebol, conta-se nos dedos.
O segundo é a forma mais abrupta. Uma incapacidade ou morte, que impede o atleta de seguir em frente.
Mas falemos agora da mais comum e que entendo ser a mais triste: o esgotamento de uma carreira.
Infelizmente observo que Fred optou por findar sua história de atleta profissional desta forma.
Não tenho nada contra ele. Muito pelo contrário. No século atual duvido de que haverá um atleta com a identidade de Fred junto ao nosso Tricolor.
Meu filho tem como “papel de parede” de seu celular a foto do camisa 9. E ele era bem pequeno naqueles anos vitoriosos.
Nas campanhas exitosas de 2009 (exitosas sim porque aquela recuperação ultrapassa o normal), de 2010 e de 2012, foi de importância capital.
E na história centenária do Fluminense Football Club terá sempre posição honrosa.
Porém o tempo passa para todos. Não é justo que ele seja motivo de descrença e até de zoação pelos adversários e até por alguns de nossos torcedores.
Não vejo neste momento condições físicas e técnicas para que ele seja titular do time. Uma entrada no segundo tempo é o possível. Espero errar, torço pra me equivocar.
Temos que usá-lo como um orientador, uma espécie de tutor para as gerações futuras de atacantes. Ser uma referência para aqueles que seguirão.
Seria um gran finale para aquele que dignificou a camisa 9, assim como Washington, Waldo, Flávio, Doval e outros.
Saudações
Sempre
Tricolores
Panorama Tricolor
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#credibilidade