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Iniciando uma sequência de três partidas como visitante, o Fluminense foi até Fortaleza enfrentar a equipe homônima da capital do Ceará, equipe que vem se notabilizando por sua organização, dentro e fora de campo, justo o oposto do Tricolor, sob a batuta das gangues que, há mais de uma década, fingem administrar a mais que centenária instituição das Laranjeiras.
Marcando também apenas o segundo jogo sob tutela de Mano Menezes, escolhido pelo mandatário Bittencourt, para tentar extrair a equipe sentido à segunda divisão nacional.
O novo treinador ensaiou modificar os esquemas da escalação, mas apenas fez o que já acontecera em outros momentos: improvisou Guga na lateral esquerda, mantendo Thiago Santos de zagueiro e poupando Cano, mas insistindo com Keno, que nada acrescenta há centenas de minutos.
O jogo foi brando, sonolento e ruim. A equipe da casa ensaiou a jogada que se transformaria e gol umas quatro vezes, bola alçada na área para Lucero cabecear sob observação implícita de todo o sistema defensivo visitante.
Ao substituir, ao menos Mano Menezes rebaixou parcialmente a média de idade da equipe, saíram: Guga (25), John Kennedy (22), Martinelli (22), Keno (32) e Ganso (34), entraram: Esquerdinha (18), Kauã Elias (18), Felipe Andrade (22), Jan Lucumí (20) e Renato Augusto (36), mas praticamente mantendo a intensidade de um monge em seu sabático.
A apatia da equipe me contagiou sobremaneira, escrevo aqui parcialmente ensonado, sem saber se trabalharei mais ainda hoje ou se me entregarei ao ócio televisivo, ou ainda, se vou ao bar espalhar um pouco o sangue. Há de se alienar um pouco para aguentar tanta marmota em tão pouco tempo.
Estou querendo acreditar que o ex-técnico da Seleção Brasileira, usará uns três jogos para se convencer de que terá de realizar uma revolução, tendo que, para isto, reivindicar a queda da bastilha, mas meu coração já começa a ficar revoluteado, sem saber se estou sonhando ou preso a um pesadelo infinito, do qual não quero mais acreditar.
O rompimento com os esquemas que alimentam os assíduos da sauna, do whisky a go go e demais calabouços que vilipendiam e destroem coisas belas, é urgente, caso contrário, o destino de milhões de apaixonados será o de amargar mais um rebaixamento, interrompendo um momento que deveria ser de êxtase e de entusiasmo, passando a ser de danação.
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FORTALEZA 1 x 0 FLUMINENSE
Campeonato Brasileiro – 15ª Rodada
Castelão – Fortaleza-CE
Domingo, 07/07/2024 – 16:00 (Brasília)
Renda: R$ 502.750,00
Público: 34.831 pessoas presentes
Arbitragem: Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda. Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Brigida Cirilo Ferreira. VAR: Daiane Muniz.
Cartões Amarelos: Tomás Pochettino 71’ (FORTALEZA); Kauã Elias 73’ (FLUMINENSE)
Gols: Juan Lucero 56’ (FORTALEZA)
FORTALEZA: 1-João Ricardo; 2-Tinga©, 19-Emanuel Brítez, 25-Tomás Cardona e 36-Felipe Jonatan; 16-Matheus Rossetto (28-Pedro Augusto 80’), 88-Lucas Sasha (37-Kauan Rodrigues 90’), 22-Yago Pikachu, 26-Breno Lopes (11-Marinho 73’) e 7-Tomás Pochettino; 9-Juan Manuel Lucero (79’Renato Kayser 80’). Téc.: Juan Pablo Vojvoda. 4-2-3-1
FLUMINENSE: 1-Fábio©; 2-Samuel Xavier, 25-Antônio Carlos, 29-Thiago Santos e 23-Guga (53-Esquerdinha 64’); 5-Alexsander, 8-Martinelli (13-Felipe Andrade 70’) e 10-Ganso (20-Renato Augusto 78’); 11-Keno (17-Jan Lucumí 70’), 77-Marquinhos e 9-Jhon Kennedy (19-Kauã Elias 64’). Téc.: Mano Menezes. 4-3-3