Acabei de acordar e logo me deparei com a notícia da queda do avião do time da Chapecoense, com as informações desastrosas. Foi a primeira coisa que vi ao ligar a televisão.
Há uma semana, eu estava torcendo muito para a Chape na TV. Era a luta pela classificação à final da Copa Sulamericana, um maravilhoso momento de diversão lúdica neste esporte que tanto amo e que me parecia tão ferido, menos pela má fase do meu Fluminense e mais pela luta surda, cega e irracional que cercou – e cerca – o que chamam de “luta política no clube”, na verdade uma jornada de ódio promovida por meia dúzia de pessoas mal amadas, aliás profundamente infelizes.
Neste momento estou ouvindo as notícias da tragédia.
O futebol não é para criar ódio, violência, cólera, mas para divertir e unir as pessoas. O futebol é para alimentar amizade e amor. O outro não é inimigo; no máximo, adversário.
O que é a péssima fase do Flu em campo diante da dor, do horror, da tragédia, da morte?
Nada.
Nada.
Eu ia escrever sobre outra coisa do Fluminense, mas não há a menor condição de fazê-lo. Queiram desculpar.
Aos torcedores do querido clube, os parentes e amigos das vítimas, de todos os passageiros, a nossa total solidariedade e tristeza diante deste terrível acontecimento, onde ainda torcemos por mais sobreviventes. Aqui somos um grupo de amigos que escreve gratuitamente sobre o Fluminense e só.
O importante é a vida, os amigos, as boas ações, a solidariedade e a certeza de que todos somos muito pequenos diante da grandeza do mundo. Pequenos demais.
Somos praticamente formiguinhas e funcionaríamos melhor se aprendêssemos mais com elas sobre a prioridade do coletivo sobre o individual.
Diante de tragédias como essa, tudo fica pequeno demais. A vida é o bem mais precioso da Terra.
Força, Chape! Força, Chape.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: chape
Muito triste.
Força Chape