Fôlego, reforço tricolor (por Paulo Rocha)

Chega então o momento em que o Fluminense só terá jogos nos fins de semana pelo Campeonato Brasileiro. Em razão das eliminações nas Copas do Brasil e Sul-Americana, haverá tempo para que a equipe treine, os jogadores fora de combate se recuperem e seja possível colocar em campo atletas aptos à intensidade que marca o futebol atual.

O empate com o Ceará (em que pese o recorrente recuo, talvez até inconsciente, após a abertura do placar) foi um exemplo disso. No meio de semana anterior, o time correu muito no empate com o Galo, no Mineirão, enquanto os cearenses tiveram seu jogo adiado. Ou seja, na metade do segundo tempo, estavam sobrando fisicamente.

Concordo que não foi o único motivo para o resultado. Como já citei, o recuo e também os gols que demos a eles foram determinantes. Escapamos de uma derrota inesperada por muito pouco. Uma derrota que abalaria a confiança que a equipe vem adquirindo nas últimas partidas.

O próximo desafio tricolor é um confronto direto na briga pelo G6. O Santos, do Cuca, é uma boa equipe, mas não pode nos assustar. Temos plena condição de vencer e recuperar os pontos desperdiçados na última rodada. E não custa nada cruzar os dedos para que Marinho não esteja em campo.

Aliás, que coisas contraditórias envolveram o Santos nestes dias. De um lado, a suspensão do contrato de Robinho, condenado por estupro (em primeira instância) na Itália, e a repercussão negativa que o episódio merecidamente teve; de outro, os 80 anos do Rei Pelé, que serão completados nesta sexta-feira. Inferno e céu na Vila Famosa.

Odair Hellmann terá tempo para solidificar suas ideias. Sim, há coisas boas em seu trabalho e elas estão evidenciadas na posição do Fluminense na tabela. Mesmo com tantas críticas, muitas até merecidas, ao seu trabalho. A mescla da garotada de Xerém e os veteranos consagrados vai dando seus frutos. Que possamos seguir em nosso rumo de reconstrução.

Panorama Tricolor

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