Domingão sem sol no Rio de Janeiro, jogo em São Januário em vez do Engenhão e encontro com amigos na Feira de São Cristovão para concentrarmos pro jogo, ou seja, um domingo diferente. Pelo menos, um pouco, já que teríamos encontro com o nosso amado tricolor.Cheguei à Feira de São Cristovão por volta das duas e meia na companhia do Vinicinho e para encontrar com Paulo Andel, Beto Meyer e amigos, e Thiago Passos, o carioca gaúcho torcedor do Pelotas! Lá sentamos num belo restaurante de iguarias nordestinas e traçamos aipim, picanha de carne de sol e cervas… Muitas cervas!

Na saída pedi uma cocada – doce que adoro – e partimos a pé para São Januário, cantando e zoando.

Na entrada, a confusão de sempre. É inadmisível que em 2012 ainda tenhamos dificuldades para entrar no estádio! Inadmissível! Entramos e haja dificuldade para encontrar lugar. O estádio estava cheio e a torcida animada demais!

Todo tricolor pensou: “Jogo para fazer os três pontos fáceis”!

Ledo engano!

Com um minuto de jogo e meio, a Ponte tocou bola com facilidade na entrada da área do Fluminense e Luan acertou um chute maravilhoso encobrindo Diego Cavalieri, que estava adiantado.

Com o gol inesperado, o jogo tornou-se difícil demais. A Ponte Preta passou a defender-se na tentativa de explorar contra-ataques e a partir daí, dos dois minutos iniciais até o minuto final, foi um ataque contra defesa com a Ponte ameaçando uma vez o outra.

E com menos de dez minutos, o goleiro, o zagueiro, o técnico, o presidente da Ponte, todos, passaram a fazer cera  E claro, isso dificultava e irritava os jogadores. Mas, o nome do time de Campinas no jogo foi Edson Bastos. O goleiro defendeu muito e dificultou demais a vida do Tricolor.

E o Fluminense criou muito. Por cima, por baixo, de chutes de fora da área, de dentro da área. Se eu enumerar todos os lances de ataque do Flu este texto viraria uma bíblia!

No primeiro tempo, a melhor chance criada foi com Digão. E iria ser um golaço, lance parecido com o do gol do adversário, mas Edson Bastos espalmou para fora.

O time voltou pro segundo tempo com Marcos Jr no lugar de Rafael Sóbis e  passou a atacar ainda mais, tanto que logo no primeiro minuto já criara uma grande chance! E o Fluminense atacou muito. Por cima, por baixo, de chutes de fora da área, de dentro da área, de falta.

Até que Carlinhos fez uma bela jogada, derivou pro meio e, quando ia chutar, recebeu falta e o jogador que a fez foi expulso. Fred cobrou e eu pensei que ela fosse entrar. Com um a mais, Abel que já tinha tirado Edinho para colocar Higor, foi pro ataque de vez, já que tirou Carlinhos e colocou o Samuel.

E logo em sua primeira jogada, Samuel tocou a bola que foi desviada com a mão pelo zagueiro da Ponte. Pênalti claro e bem marcado pelo juiz. Fred foi pra cobrança e chutou no meio do gol para empatar a partida.

E o time não parou de atacar! E de tanto insistir, conseguiu a virada, no último minuto. Em cobrança de falta, Wagner colocou na cabeça de Gum que subiu mais que todo mundo e meteu pro fundo da rede!

Vitória mais que merecida do único time que procurou o ataque. A Ponte achou um gol no começo e limitou-se a defender e fazer cera!

A distância pro segundo colocado continua de nove pontos e pro terceiro, o Grêmio, onze pontos.

Quarta, teremos uma final contra o Grêmio e se ganharmos, tiramos os gaúchos da briga. O Atlético vai à Vila Belmiro e se perder, meus caros, com a vitória do Flu, o título fica sacramentado pro tricolor embora ainda não confirmado!

Todos ao Engenhão! O tetra está chegando!

Marcus Vinicius Caldeira

Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri

Imagem: Marô Sussekind

Contato: Vitor Franklin