Fluminense, uma palavra mágica.
Não sei explicar.
Minha amiga e coautora do meu livro “Histórias de uma tricolor de vários corações”, Livia Ferreira, diz: “Está tudo maravilhoso, está tudo ótimo, falou a palavra FLUMINENSE, ela se transforma”.
É por ai… Seja no Maracanã, ou aonde eu estiver. Se mencionada ou vivenciada essa palavra, eu me transformo mesmo. Poderia usar mil exemplos, mas contarei uma situação que ocorreu final do ano passado.
Fui ao show do pop star BRUNO MARS, com a minha filha Daniella e essa mesma amiga, a Livia. Foi maravilhoso, curtimos, cantamos e dançamos.
Na saída do show, lotado, saímos em direção ao estacionamento do Engenhão. Ao entrar e seguir em direção ao carro, por acaso olhei para trás, e lá estava ele, Thiago Neves, o nosso eterno camisa 10, caminhando com a esposa e filha, também para buscar o seu carro.
Fiquei inquieta na hora e disse, entredentes, para a minha filha:
“DANIELLA, (chamo ela assim quando vou dar bronca ou quando é uma situação inesperada), é o Thiago Neves atrás da gente!”
“Eu vi, mãe” – já sabendo o que eu ia fazer!
“O que você acha? Falo com ele?”
“Ah, mãe, você que sabe!”
É claro, é lógico que eu iria falar. Ela também sabia.
Olhei para ele e disse:
“Oi, tudo bem, posso falar com você, rapidinho”?
“Claro!”
“Meu nome é Patricia Bahiense, sou escritora e na época, devido a um projeto escolar, tentei te entrevistar em Laranjeiras, em 2009. Só que na hora fiquei nervosa e não consegui perguntar nada! Gaguejei!”
Ele e a esposa riram.
“Eu coloquei essa história num livro, no meu livro de histórias com o FLU e gostaria muito que aceitasse rebecer um exemplar, pois você é um dos homenageados”.
“Claro que eu aceito! Pode me mandar!”
A esposa perguntou qual era o nome do livro.
Disse.
Me passou o seu endereço e tiramos uma foto.
Ele recebeu. Zerei a vida.