É sempre terrível uma derrota pesada para um rival local, especialmente para esse de sábado, mas o momento na temporada continua bom frente aos últimos anos. Pelo menos desde 2012 não temos uma perspectiva tão boa para o fim da temporada. Que as lições tenham sido aprendidas e que a torcida não desanime especialmente no que importa mais.
Marcelo Oliveira, me perdoe, mas você deveria saber melhor que qualquer um aqui: a função de lateral é diferente da de ala. Este último, com três zagueiros atrás, tem que prioritariamente construir jogadas de ataque pelo seu lado e ajudar a marcação. A razoável experiência do Mateus Norton como lateral preso à defesa não o qualifica em nada para isso; que ele jogasse como lateral mesmo e se colocasse o time no 4-3-3, tendo um meia de armação em campo. Cabezas ou Calazans sem ritmo de jogo não causariam maior prejuízo do que aquele caminho livre ao Vitinho e talvez fizessem estrago na defesa adversaria.
Mas passou e o momento ainda é de acreditar. O Cruzeiro vencendo a Copa do Brasil e um brasileiro a Libertadores, o oitavo colocado no campeonato pega vaga na pré. É um cenário perfeitamente factível mesmo com o resultado de sábado, mas é preciso jogar bem contra o Galo, que já podemos chamar de adversário direto. Sem falar da perspectiva de título na Sul-Americana, também totalmente ao nosso alcance. Não há desculpas cabíveis: a torcida tem que lotar o Engenhão contra o Nacional, o placar tem de ser feito aqui na ida. É o momento de focar.
O time do Fluminense não é do nível que a gente sonha, ainda sofre com desfalques, mas dificilmente deixa de honrar a camisa. Falta pouco para terminar uma temporada que pode ser positiva; portanto, só peço uma coisa: vá ao estádio, torcedor tricolor.
Panorama Tricolor
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