Amigos, amigas, o Fluminense acertou tudo na evolução, brincou com a harmonia e fez um samba para lá de bonito na tarde desse domingo de carnaval, diante de um público até esforçado para um evento meio fora de hora.

Dois jogos, doze gols. Não é qualquer time que faz isso. Se o Águia nada tinha a apresentar, o Voltaço nada apresentou. Foi presa fácil para um time intenso e organizado, com Wellington Silva colaborando para abrir a porteira do Volta Redonda, dando assistência para Canobbio.

Antes dos 20 minutos, Arias mostrou a Wellington que dar assistências para Canobbio era a sua função, não a do lateral do Volta Redonda. O próprio Arias marcou o gol mais bonito da partida ainda na primeira etapa. Uma patada violenta de fora da área, estabelecendo o 3 a 0 no placar.

Que não era o único indicador de que a vaga na final do Flamengão já estava decidida. O Fluminense era implacável. Na segunda etapa, mesmo modificado, o Flu marcou o quarto, em jogada de Keno, que entrara no lugar de Canobbio. Cano recebeu o passe, fez o drible de corpo e bateu no canto direito, fazendo 4 a 0 e transformando o Maracanã num verdadeiro Carnaval, alguns minutos após Hércules ter sacudido o travessão.

Por que falo do lance de Hércules e de Keno? Ora, um time que quer atravessar uma temporada ganhando títulos precisa de muitos jogadores de qualidade. O Fluminense tem isso e mostrou na noite deste domingo.

Se a vitória de 8 a 0 sobre o Águia não nos dizia muita coisa, a de 4 a 0 sobre o Volta Redonda mostrou que a evolução do Fluminense é clara. Em momento algum o adversário conseguiu colocar dúvidas acerca do destino do duelo. Só deu Fluminense, jogo de um time só.

Otávio encaixou-se muito bem no time. Canobbio incorporou nossa camisa e Arias foi, mais uma vez, divino em campo. Dupla de zaga segura, laterais dando volume pelos lados, nota 10 em harmonia para o Flu de Mano.

A final do Flamengão será Fla-Flu, não resta dúvida, mas é preciso cumprir tabela antes da mais formidável batalha do futebol mundial. A cada minuto que passa, a Dissidência fica menos favorita. Esse enredo começa a ficar realmente eletrizante. E a gente sabe como acaba.

Saudações Tricolores!