Fluminense 3 x 1 Peñarol (por Paulo-Roberto Andel)

O grande lance da belíssima vitória de ontem tem apenas três letras, porém absolutamente necessárias: paz. Foi isso: uma classificação em noite de torcida a plenos pulmões deu o gás para dias de confiança, até o importante jogo contra o Inter pelo Brasileirão.

É difícil de explicar porque não se trata de algo lógico, mas o clima positivo nos arredores do Maracanã antes do jogo já dava o tom. Muita gente sorrindo, abraçada, caminhando com calma. Nem parecia o time que estava (ou está) prestes a expurgar o treinador. O Fluminense soube viver muito bem a distinção das competições.

Futebol é gol. Deu no que deu. Fazer dois gols, o primeiro e o terceiro, um no comecinho de cada tempo, deu ao Fluminense a tranquilidade necessária para jogar. E é melhor do que o Peñarol. Então o domínio se consolidou naturalmente. Ressalte-se que a tradicional garra uruguaia preencheu os 90 minutos de jogo mesmo com o time eliminado desde o primeiro minuto, valorizando a vitória tricolor.

Numa noite de intensa aplicação coletiva, Marcos Paulo deitou e rolou – que não o rifem feito João Pedro -, Igor Julião fez um partidaço e Yony alternou sua enorme disposição com os tradicionais momentos de irreverência. Uma terça-feira impecável.

Havia um clima muito tricolor no Maracanã. Na pequeníssima parte que me toca, revi amigos queridos e fiz outros. E vivi um dos momento culminantes de minha vida de torcedor no segundo tempo, vendo o jogo em pé no túnel da Leste, abarrotado feito nos velhos tempos: 45 minutos no Maracanã ao lado de Fausto Fawcett equivalem a desfilar na Sapucaí em noite de título.

Missão cumprida na Sula, vamos ao Brasileirão. Sábado é dia de recuperação. Bora que a luta é permanente.

Só para constar: o Peñarol é tricampeão mundial. Abraço.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

#credibilidade

2 Comments

  1. Bom dia, Andel. Eu, na verdade, só espero que não se repita contra o Inter ou contra qualquer outra equipe, o 2º tempo de ontem. Foi lamentável fazer o 3º gol e se deixar dominar por completo sem conseguir sequer ficar com a bola e esboçar uma jogada. Pareciam “baratas tontas” em campo. De tudo o que eu já vi em futebol, fosse o Penarol um pouco mais organizado e teria feito o que o America-RN fez conosco naquele jogo lá atrás. Tem que ver isso urgente. Abraços.

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