Fluminense e Santos, em Cariacica. Mais um mando de campo em que não jogamos no Rio. Aliás, não jogamos na cidade do Rio de Janeiro no ano. São seis meses de viagens para um lado e para outro, sem contar com boa parte de sua torcida, a da capital fluminense. E um jogo com necessidade de vitória, já que os times atrás vem pontuando e os de cima, podem disparar. Aliás, como todo jogo do Flu, esperamos a vitória.
Em um orvalho no campo que mais parecia neve, tempo frio, a partida começou quente. Antes dos 15 minutos, pouca coisa havia acontecido. Um chute do Cícero que passou raspando e nenhum susto sofrido. Até que uma bola dividida com o goleiro pelo Marcos Júnior bateu na trave e o menino acreditou, colocando para as redes de joelho. E o 1 a 0 no placar deu alguma tranquilidade. Aos 27 minutos, uma blitz tricolor. Uma cabeçada do Henrique que o goleiro se esticou todo e espalmou para o travessão. A bola voltou para o Magnata, que chutou no meio e o goleiro espalmou novamente.
No último lance, Gum cabeceou por cima do gol. E aquela máxima de “quem não faz, leva” mais uma vez se fez presente. Rodrigão escapou pela esquerda, deixou três defensores para trás e chutou cruzado, na saída do Cavalieri e colocou 1 a 1 no placar. E, no apagar das luzes do primeiro tempo, o juiz fez menção em apitar o encerramento, mas deixou seguir por três segundos que fizeram a diferença para sofrermos o 1 a 2, feito por Gabriel, em mais uma desatenção da defesa.
Voltamos do intervalo com o mesmo time. E com a mesma indolência na defesa. Antes dos cinco minutos, um contra-ataque e mais uma vez o ataque santista chegou de frente com o Cavalieri, Wellington Silva tentou tirar e Gabriel empurrou para dentro. Com o 1 a 3 no placar, Levir tirou Pierre para colocar Maranhão. Muitos lances de perigo, um “barata voa” na nossa área, real possibilidade de virar goleada. Até que, em uma enfiada do Magno Alves para deixar o Marcos Júnior na cara do gol, que cavou e fez o 2 a 3, nos colocando de novo no jogo.
Pouco tempo depois, um cruzamento encontrou o Magnata, que cabeceou para o chão, obrigando o goleiro a fazer boa defesa. Mas aos 27 minutos o Santos fez mais um gol, com Cavalieri plantado dentro do gol. Luiz Felipe fez de cabeça o 2 a 4, em “casa”. A partir dali foi um desespero. Poucas chances claras para nós, inúmeras para eles. Osvaldo entrou no lugar do Marcos Júnior e nada adiantou. Um domínio tão grande da torcida do Santos presente no estádio gritar “olé”, “terceira divisão” e “adeus Nense”.
Esse não é o Fluminense que eu quero. Mas parece que no reino encantado no Laranjal, tá tudo perfeito… Afinal, temos CNDs e o CT tá saindo.
E o time? Não precisa. Quem disse que somos Football Club?
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem: balu
Deveriam escalar o sub 20 e economizar alguns salários milionários.
ST
O Fluminense tinha uma torcida de verdade que ia para a porta das Laranjeiras sempre que esse tipo de palhaçada aconteceria… Hoje canta nense quando vai bem e nense quando vai mal…
Fico imaginando se o indivíduo que ocupa a presidência do Flu ainda estaria lá se nossa torcida fosse tipo a do Curinthia…
Quem faz politicagem é quem tenta desqualificar qualquer crítico dessa gestão… Tem membro de grupo político que já está desqualificando até quem o apóia…