Para quem tem humildade e prioriza o intelecto em vez da empáfia, derrotas são educativas. Esta, para o Volta Redonda, é mais uma oportunidade.
Primeiro: estamos disputando um campeonato que, para boa parte da nossa torcida, não significa nada. Se estamos perdendo nele, com ou sem um time titular, no mínimo é um sinal de alerta.
Segundo: tomamos a pancada logo no começo e correr atrás é sempre mais difícil. Mesmo assim, o Fluminense poderia ter descido para o intervalo com pelo menos um gol marcado, assim como poderia ter levado outro.
Terceiro: apesar dos dois importantes gols, Fred perdeu situações que não desperdiçaria no passado. Por mais que seja ídolo e ainda seja útil, o Fluminense não pode depender dele como única referência de finalização. E se não pode depender exclusivamente de Fred, de Lucca é que não pode mesmo.
Quarto: a Alameda Egídio não constitui qualquer novidade. Ano passado, perdemos o Carioca nela. É crucificar o jogador? Não. É avaliá-lo pelo que realmente é, não pelo que queremos que seja por causa de quatro ou cinco boas atuações.
Resumindo: todos os tricolores estão muito contentes pela ida à Libertadores, mas os lúcidos sabem muito bem quantas partidas ganhamos jogando mal. Isso pode dar certo até para um G4, mas não funciona no longo prazo.
O Gabriel deu um lindo toque no segundo gol. O Martinelli no primeiro. Jovem Flu na cabeça.
Roger chegou agora, precisa de tempo, mas recomenda-se que priorize as jovens peças qualificadas. Só com a velha guarda, não vai rolar. O pessoal sente.
Terça tem Vasco. É clássico, não importa o momento do rival.