O Fluminense começou confuso. Passes errados, grandes espaços dados para o meio-campo do Internacional, marcação frouxa pelos lados, distância entre Evanilson e os companheiros. Com essa configuração, lógico, o Internacional ocupou a intermediária de ataque e prendeu o Fluminense no campo de defesa. O Colorado quase marcou aos 18 e aos 25, mas, aos 27, a bola entrou. Num bate-rebate, a defesa bobeou e Paolo Guerrero, livre nas costas dos zagueiros, bateu de primeira e abriu o placar. Pouco depois, quase o segundo, mas Yuri segurou Boschilia a poucos passos da área. Numa das poucas vezes que a bola chegou à área de Lomba, a jogada de sempre: Marcos Paulo lançou Evanilson, que foi derrubado por Cuesta. Nenê bateu e empatou.
Depois do intervalo, o tricolor melhorou a organização e sofreu menos pressão, mas quase toma um gol numa saída errada de Muriel. Faltavam jogadas mais agudas. Aos 17’, uma bela jogada na área de Lomba e a virada. Fake News… Gol anulado. A bola bateu na mão de Michel Araújo. O volume de jogo continuou. Aos 28’, quase gol de Luccas Claro. Mas o VAR entrou em ação. Pênalti. A bola bateu no braço de Zé Gabriel. Nenê bateu e guardou mais uma. Daí em diante tentou administrar o placar e, claro, levou uma pressão no final.
MURIEL
Sem culpa no gol. Saiu mal num bola com Edenílson e quase toma o segundo.
IGOR JULIÃO
Salvou um gol, mas errou depois, ao ficar olhando para a bola, não acompanhar os companheiros e se afastar do gol. Com isso, deu condições a Guerrero. Na frente, um bom passe para o gol anulado de Michel Araújo. Nem sorte tem. Queria entender as pedaladas…
NINO
Na primeira etapa, penou nas bolas aéreas e nas rápidas trocas de posição entre Guerrero e Galhardo. Teve menos serviço no segundo tempo.
LUCCAS CLARO
Largou Guerrero no gol. Ficou olhando para a bola e deu chances de a bola chegar ao peruano. Quase marcou um gol numa bela virada.
EGÍDIO
Envolvido quando o Internacional explorou o lado direito de ataque. Quando o Internacional diminuiu o ritmo, soltou-se mais, mas errou cruzamentos.
YURI
Está sempre atrasado e deixa muitos espaços para o meio-campo adversário. Não tem um bom passe para dar velocidade na saída da defesa para o ataque.
DODI
Ficou sobrecarregado e não conseguiu ajudar os demais setores. Respirou depois que o Colorado recuou.
MICHEL ARAÚJO
No primeiro tempo, ficou sumido no meio de tantos colorados no meio-campo. Ligeira melhora na etapa complementar, mas longe de um meia que o Fluminense precisa para chegar ao gol adversário. Deu azar no gol anulado.
WELLINGTON SILVA
Perdeu mais uma oportunidade para puxar contra-ataques pelo lado esquerdo.
NENÊ
Bateu os pênaltis com tranquilidade e correu muito, mas ainda não arriscou penetrar na área adversária com a bola dominada.
GANSO
Nada.
MARCOS PAULO
Antes do bom passe para Evanilson no pênalti, tinha perdido duas bolas porque não levantou a cabeça para ver companheiros melhores colocados. Cansou e saiu.
LUIZ HENRIQUE
Uma boa arrancada, mas foi derrubado no meio do caminho.
EVANILSON
Basta uma bola pra resolver. Disparado, é o melhor jogador do Fluminense.
YAGO
Entrou para segurar o jogo, mas cometeu uma falta e perdeu uma bola num contra-ataque.
ODAIR HELLMANN
O primeiro tempo foi sofrível. Sorte que conseguiu achar um gol. Depois do intervalo, o Fluminense mostrou mais personalidade dentro de campo, com o meio-campo mais agressivo e apoiado pelos laterais. O futebol tricolor é muito aleatório, as exceções ficam por conta das assistências do Marcos Paulo para o Evanilson. Mais um gol por desatenção (e erro de posicionamento) da zaga.
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