Fluminense 2 x 1 Goiás (por Marcelo Vivone)

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Nosso time fez bom jogo somente até abrirmos 2 x 0. Ainda no 1º tempo, aos 35 minutos, o técnico adversário mexeu na equipe e empurrou seu time para frente. Nosso time viu-se, daí para frente, acuado e pouco conseguiu jogar. Situação muito agravada por termos ficado com um jogador a menos a partir do 14 minutos da etapa final.

Os 2 gols do time foram marcados por Edson, que, independente dos gols, já teria feito a sua melhor partida pelo Fluminense. Mas, evidentemente, os 2 gols marcadas elevaram muito o patamar da sua atuação. Ele foi o nosso melhor jogador em campo.

Aos 14 da 2ª etapa, Klever foi obrigado a sair do gol para tentar interceptar uma bola metida para o atacante adversário entre nossa dupla de zagueiros, chegou atrasado e cometeu uma falta forte. O juiz, inicialmente, tirou o cartão amarelo do bolso. Mas, depois de muita pressão dos jogadores adversários, desistiu do amarelo e aplicou o vermelho.

Com um jogador a menos, Cristóvão optou por sacar Sobis para a entrada do goleiro Felipe. Substituição, em minha opinião, equivocada. Com um jogador a menos em campo, não dá para deixar Fred em campo. Sobis tem o perfil necessário para fazer a recomposição da nossa marcação e tem ainda um pouco mais de velocidade que Fred para tentar alguma jogada de ataque.

Mais alguns minutos para frente, Cristóvão optou por fechar definitivamente o time atrás e abdicar do ataque, quando sacou Fred para colocar o zagueiro Henrique. O jogo, que àquela altura pouco saía da nossa intermediária a partir da expulsão do nosso goleiro, passou a ser ataque contra defesa.

A pressão tornou-se muito forte, mas nossos jogadores, diferentemente da partida contra da Copa do Brasil, estavam indo até seus limites de dedicação para garantir a vitória sem sofrer gols. Infelizmente, aos 48 do 2º tempo não foi possível segurar a forte pressão do Goiás e tomamos o gol. Alguns minutos antes Felipe tinha feito uma grande defesa.

Apesar de termos sofrido muito no 1º tempo quando o Goiás veio para cima e, efetivamente, testou a zaga, gostei muito, mais uma vez, da entrada do jovem Marlon. Os problemas defensivos apresentados em alguns momentos são naturalmente explicados pela formação Elivelton e Marlon, que nunca havia jogado uma partida nos profissionais junta e pela entrada de Edson. Ou seja, era uma formação defensiva que não se conhecia.

O fato é que toda vez que vejo esse garoto Marlon jogar, entendo menos a opção por seu não aproveitamento no time titular. A não ser que ele apresente alguma grave deficiência para um zagueiro que ainda não tenha sido evidenciada nos jogos em que entrou, não dá para entender ele fora do time titular.

É evidente que o placar de 2 x 0 seria um excelente resultado, diria que até de sonhos, dado a configuração que a partida tomou. Mas, ainda que uma simples vitória do Goiás por 1 a 0 nos elimine, creio que temos grandes chances de nos classificarmos na próxima quarta-feira.

Preocupa-me mais o desgaste do time para o jogo de domingo pelo Brasileiro do que o jogo de volta da Sul-americana. A TV nos fez o grande favor de trocar nosso jogo de quarta-feira (data original) para ontem e, para agravar o problema de cansaço, o time teve que jogar quase 40 minutos com um jogador a menos.

Mas vamos que vamos no domingo para cima do Corinthians. Com os jogadores parecendo terem enterrado definitivamente a safadeza que fizeram há alguns dias atrás, é possível conseguirmos qualquer vitória, contra qualquer adversário desse campeonato e em qualquer campo.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MVivone

Foto: lancenet.com.br

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2 Comments

  1. Bom dia e ST4. Marcelo, eu acho o Marlon o zagueiro mais técnico do Flu. Mas ele tem um pequeno problema. É lento, tal qual o Henrique. Ontem deu para ver isso. No primeiro tempo levou bola nas costas e não conseguiu acompanhar o atacante, que mandou a bola na trave. No segundo tempo, também não conseguiu ganhar na corrida, a jogada que acabou na expulsão do Klever. Deve ser por isso que o Cristóvão ainda não o colocou como titular.

    1. Vivone:

      José Roberto, algum problema ele deve ter, só isso explica não ser titular.

      Não reparei ainda nesse aspecto que você apontou, vou ficar atento.

      Um abraço.

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