Depois de dez minutos de desorganização, domínio baiano e um incrível gol perdido por Elber, o Fluminense se acalmou e ajeitou a marcação. Com volume de jogo e velocidade na transição, o Fluminense se aproximou do gol de Douglas. Yoni tentou a primeira, mas chutou rente à trave. Na segunda, invadiu a área e foi derrubado. Heber Roberto Lopes marcou o pênalti. Nenê bateu com tranquilidade e abriu o placar. Yoni ainda chegou mais uma vez com perigo, mas Douglas pegou. Aos poucos, o Fluminense foi dando campo para o Bahia. Gilberto teve grande oportunidade, mas Frazan, que entrou no lugar de Digão, salvou. Na parte final do primeiro tempo, o Fluminense voltou a ir e voltar compactado. Aos 44’, Wellington Nem arrancou pela direita e rolou para João Pedro mandar no travessão. No rebote, Daniel tocou de cabeça e encobriu Douglas. Um belo gol.
O Fluminense voltou muito mal do intervalo. Com falhas individuais e imensos espaços no sistema defensivo, o Bahia criou inúmeras oportunidades. Gilberto em cima da linha e Muriel com grandes defesas salvaram. O Fluminense não passava do meio campo. A partir dos 25’, Daniel encostou em Airton e diminuiu os buracos por onde o Bahia levava vantagem. Mais fechado, o Fluminense começou a explorar os contra-ataques, principalmente com João Pedro e Wellington Nem. Faltava acertar o último passe ou as finalizações, mas manteve o Bahia longe de Muriel. Com a vantagem e a disposição do Bahia em diminuir o placar, o Fluminense administrou a vitória.
MURIEL
Mais uma vez, foi o nome do jogo. Fez grandes defesas e saídas de gol. É um paredão.
GILBERTO
Tem boas intenções, é esforçado, mas erra muito. Passes, cruzamentos, dribles. Salvou um gol em cima da linha.
DIGÃO
Saiu contundido logo aos 9’.
FRAZAN
Teve à frente Gilberto, que está em grande fase. Logo no primeiro lance, o zagueiro tricolor perdeu na antecipação, mas se recuperou e evitou o gol. Falhou feio no início do segundo tempo que quase resultou em gol.
NINO
Encontrou uma posição para sair na cobertura de Gilberto e do companheiro de zaga. Dessa forma, a zaga ficou menos vulnerável. Um vacilo no começo do segundo tempo e quase comprometeu.
ORINHO
Não avançou. Ficou preso à marcação. Mesmo assim, errou alguns combates e João Pedro, do Bahia, levou perigo nos cruzamentos. No segundo tempo, foi envolvido diversas vezes.
AIRTON
Mesmo mais magro, continua mal tecnicamente. Não conseguiu acompanhar o pessoal que chegou pelo meio.
DODI
Melhorou a marcação e a condução de bola saída para o ataque.
DANIEL
Tem melhorado muito na condução da bola de uma intermediária à outra. Fez um gol de muita inteligência, ao encobrir Douglas com o toque de cabeça.
NENÊ
Procurou os espaços pelo ataque, mas não entrou na área mais uma vez. Bateu o pênalti com categoria.
WELLINGTON NEM
Posicionado para os contra-ataques. Depois de algumas tentativas frustradas, no segundo gol, conseguiu avançar e rolar para João Pedro finalizar no travessão. Tentou outras arrancadas no segundo tempo, mas não conseguiu terminar as jogadas.
GUILHERME
Entrou para administrar com a experiência.
YONY GONZÁLEZ
Muito bem, criou as principais jogadas ofensivas. Sofreu o pênalti e levou a defesa baiana à loucura. Cansou no segundo tempo, mas continuou brigando.
JOÃO PEDRO
Movimentou-se mais do que nas partidas anteriores. Concluiu bem na assistência de Wellington Nem, mas a bola foi no travessão. Foi vaiado no segundo tempo.
MARCÃO
O Fluminense de Marcão não tem mais a obsessão pela posse de bola. É um time que procura ser objetivo: ao recuperar a posse de bola, avança em velocidade com dois jogadores abertos, um centralizado e dois pelas meias. Tirou Yoni González da referência e o colombiano cresceu. Tem velocidade e força para arrancar da intermediária em direção à área. Pela esquerdo, ao contrário de Caio Henrique, Orinho não subiu. Por aquele lado, Yony e Nenê construíram as jogadas. Airton continua sem condições de acompanhar o ritmo forte do jogo e é arriscado escalá-lo desde o início.
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