O Fluminense que tive o privilégio de assistir vencer o Peñarol por 3 a 1 é aquele que meu pai me ensinou a amar. Do primeiro minuto de jogo aos acréscimos, sentimos orgulho de nossas cores. Um time guerreiro, valente, ousado. Foi uma noite inesquecível para a torcida tricolor.
É difícil apontar um destaque, embora Marcos Paulo, com seus dois gols, tenha sido eleito o craque da partida. A postura da equipe, essa sim, levou o Tricolor à classificação. E tivemos pela frente um clube dos mais tradicionais da América do Sul. Ou melhor, do mundo.
As descidas de Igor Julião e Caio Henrique, a segurança da dupla de zaga, a movimentação de Allan e Danielzinho, os passes de Ganso, a inteligência de Marcos Paulo, as arrancadas de Yoni…que atuação do Fluminense! O passe de calcanhar de Pedro foi uma obra de arte que o saudoso Dr. Sócrates assinaria.
Muriel ainda está um tanto inseguro, mas parece melhorar a cada jogo. Tem que dar chutão para frente mesmo. Essa saída na base do toque de bola mata a galera do coração. Algo me diz que o goleiro será muito importante na nossa caminhada. Que seja nos momentos decisivos.
A única coisa que lamento foi o fato de meu filho não ter ido comigo ao jogo. Foi uma noite digna dos 117 anos do Fluminense FC. Nossa camisa foi honrada. Os aplausos recebidos pelos jogadores e pelo técnico Fernando Diniz após o apito final mostram comunhão entre time e arquibancada. Que essa noite se repita muitas outras vezes.
Panorama Tricolor
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