Reencontros.
Tarde de sol.
O reencontro do carioca com o tempo ensolarado que tanto gosta.
O minuto de silêncio em memória do Seu Limão.
Merecida.
Sabemos que é o reencontro dele com o Maracanã.
É também o reencontro do Atlético mineiro com seu maior ídolo contemporâneo.
Ronaldinho.
Que venceu a Libertadores com a camisa do Galo.
Ele abraçou cada jogador na fila para entrar em campo.
Também foi ao banco, cumprimentar cada ex-companheiro.
Inclusive o técnico Levir Culpi, suposto pivô de sua saída.
E nessa saudosa tarde os times entraram em campo.
O Fluminense iniciou o jogo devagar.
Dando espaço ao adversário.
Que veio para cima, gostando do jogo.
O domínio do meio campo era todo alvinegro.
Em uma saída tricolor, Wellington Paulista recebeu uma bola livre de marcação.
Na linha da pequena área. E cabeceou para fora.
Não é lá gol que se perca.
Tirando esse espasmo, a partida continuou nas mãos do adversário.
Que logo depois fez seu gol que abriu o placar.
Em saída para combate do Gum no meio, uma bola foi cruzada na área.
Luan colocou na cabeça do Giovani Augusto.
Gol do Galo, que fez o 1 a 0.
Depois do gol a partida se igualou.
Porém, com poucas chances claras.
E o Fluminense lento.
Para quem estava atrás no placar, mostrava pouca vontade em mudar o jogo.
E, com isso, irritava parte da torcida.
No final o Fluminense ensaiou uma reação.
Mas faltava penetração.
E o primeiro tempo terminou com a derrota parcial.
Depois do intervalo, Enderson tirou Vitor Oliveira e lançou Gérson.
Com Scarpa indo, mais uma vez, cobrir a lateral.
Onde, mesmo improvisado, tem um bom desempenho.
E o início não poderia ser melhor.
Gum, do meio campo, incorporou Gérson o canhotinha de ouro.
E deu um lançamento de 30 metros.
No peito do Wellington Paulista, que incorporou Pelé.
Matou no peito e deslocou o goleiro.
Golaço!
Foi o empate do Flu. Empate, 1 a 1.
Com isso a torcida passou a jogar junto.
Viu que dava para reencontrar o caminho do título.
Passou a demonstrar mais vontade, apesar da mesma lentidão.
O Atlético também tinha campo.
E o jogo ficou aberto. Lá e cá.
Pouco depois Ronaldinho deu lugar a Magno Alves.
A intenção do Enderson foi dar mais mobilidade ao time.
O meio com Cícero, Ronaldinho e Gérson vira algo como Canal 100.
Algo deveria ser tentado.
Se o Gérson tivesse algum lampejo a substituição seria genial.
O jogo continuou equilibrado.
No meio campo.
Renato deu lugar a Vinícius na última substituição do Fluminense.
Substituição que nem deu tempo de surtir efeito.
Em seguida o Atlético fez seu segundo gol.
Patrick recebeu na área e deslocou Cavalieri.
Infelizmente, 2 a 1 pro Galo.
E no jogo dos reencontros, a torcida tricolor reencontrou a dura realidade.
De que, com um meio campo lento e sem laterais, é muito difícil brigar pelo título.
Mas tem coisas que só o Fluminense consegue.
Nos resta torcer.
Panorama Tricolor
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Imagem: pra/rods