PRIMEIRO TEMPO
Apesar de não correr riscos de ser goleado, o Fluminense começou pressionado como sempre, mas o perigo mesmo só aconteceu evitado em grande intervenção de Fábio. Até os 30 minutos, o Fluminense não havia finalizado a gol mesmo com mais de 60% de posse de bola, até que Cano e Alexander chutaram. O Dragão tentou dar o troco, sem sucesso. Aos 41, Ganso fez um golaço em raro chute de fora da área, depois do erro na saída de bola atleticana. No finzinho, o Atlético voltou a pressionar e quase empatou. Jogando um pouco melhor do que o adversário nos 15 minutos finais, o Fluminense mereceu a vitória parcial mas saiu debaixo de várias e aplausos, numa torcida há tempos dividida entre a realidade e o delírio.
SEGUNDO TEMPO
Com um pouquinho mais de animação, os dois times aumentaram o ritmo. Aos poucos, porém, o mesmo roteiro dos últimos seis meses reapareceu: o Fluminense voltou a ser atacado ostensivamente. Poderia até ter tranquilizado tudo se Keno não perdesse um gol feito, mas o castigo veio a galope: Luiz Fernando acertou um sem-pulo, fez um golaço e empatou o jogo. A bomba sobrou para Isaac e JK, mais o veteraníssimo Renato Augusto, vindo a campo nos 15 minutos finais, saindo Alexsander, Keno e Samuel Xavier. Deu tudo errado: o Atlético veio com tudo, perdeu vários gols, Fábio evitou dois mas não a derrota, com Zuleta marcando no final dos acréscimos. O que sobrou foi uma confusão em campo com agressões e desequilíbrios, como sempre com Felipe Melo no meio, mais o medíocre Guga. No fim tudo era para encontrar um bode expiatório que levasse a culpa por mais uma atuação bisonha. Ou o Fluminense muda tudo ou poderá ter um 2024 trágico.