Fluminense 1 x 1 Atlético-MG (por Edgard FC)

Um dia depois de amanhã, assim poderia ser sintetizada essa quarta-feira 21 de junho de 2023, dia do Fluminense enfrentar o Galo em Volta Redonda, pela décima primeira rodada do Brasileirão.

Não foi um dia dos mais agradáveis: afora as notícias escatológicas sobre o próprio Fluminense, tive de enfrentar inúmeros pormenores terríveis no campo familiar.

O que poderia ser um alívio ao final do dia, antes mesmo de iniciar, se tornou a cereja da desordem: o Fluminense haveria de jogar.

E jogou, mas de um jeito meio mal ajambrado e quase de improviso. Bem, quase nada, bastante improvisado.

Diniz, teleguiado por Mário, Angioni Frederico e parceiros ilimitados mandou à campo aquilo que os especialistas de nariz empinado dirão: foi o que deu, era o que seria possível.

A bem da verdade é: não é mais suportável ter de torcer pelo acaso, por Gravatinha e pelos ocasos que lotam o elenco.

Minutos antes, o perfil oficial do clube postou imagem da camisa do Marcelo no camarim, no que Peixoto cantaria: chorei, chorei, até ficar com dó de mim. Arrematado pelo Filho do Conde: jogar? Hahahahahaha, quem acha que Marcelo veio para jogar, não sabe de nada.

Fato que fomos a campo mais uma vez com Guga improvisado na lateral esquerda, posição mais malfadada que a de professor de artes contra magias das trevas em Hogwarts.

O flamenguista Guga fez contra o primeiro gol do jogo em favor do Galo, e o outro lateral, Samuel Xavier, acertou um chute raro para empatar a peleja.

Um a um, foi o placar final, construído ainda na primeira etapa.

O Fluminense, fará mais uma vez, uma campanha digna, correrá para não chegar, mas contará belas histórias. Restará saber se a plateia irá aplaudir.

Notas tristes: Diniz mais uma vez foi expulso por não conseguir se controlar, algo que o acompanha desde o tempo de jogador. É um destemperado.

No mesmo jogos, seu auxiliar Eduardo Barros, que faz cosplay dele, foi bater boca com um torcedor, algo que dificilmente faria na década de 1980 sem terminar com todos os dentes na boca, para abraçar sua família ao final do expediente.