Fluminense 1 x 0 Joinville (por Mauro Jácome)

247 - 10052015 - Fluminense 1 x 0 Joinville

Com um estranhíssimo uniforme (camisa verde cheia de patrocínios, calção azul, meias brancas), o Fluminense foi a campo com, praticamente, o mesmo time do estadual. Pierre foi a única novidade. Durante a semana, Ricardo Drubscky testou Wagner, Vinícius e Gerson como o quarto homem de meio-campo. Na escalação oficial optou pelo garoto.

Discutiu-se também a possibilidade de uma formação muito defensiva com Pierre, Edson e Jean. Vai depender do Jean. Terá que sair para o jogo. Particularmente, gostei da opção do técnico. O time precisa de maiores cuidados defensivos. Os números dizem isso.

Primeiro Tempo

Logo no minuto inicial, Fred recebeu um presente e tentou por cobertura, mas o goleiro do Joinville salvou. Aos 2’, triangulação entre Fred e Gerson, mas a zaga cortou na pequena área. O Fluminense começou com tudo e a torcida também. Aos 5’, Jean tabelou com Fred e bateu cruzado. O goleiro salvou. Aos 8’, Jean cruzou e Edson cabeceou entre a zaga. A bola passou raspando o ângulo de Oliveira. Mais um susto para o goleiro do Joinville.

O Fluminense continuou em cima, com muita movimentação. Dessa forma, os espaços apareceram. Quando o Joinville tentava sair, a marcação era no seu próprio campo. Assim, a bola era rifada, o Fluminense recuperava a posse e partia para cima.

E o bombardeio continuou: aos 15’, Giovanni cruzou para Fred, que fez o corta-luz. Kenedy bateu e a bola passou raspando o poste direito; aos 23’, Edson roubou uma bola, arrancou rumo ao gol, mas Naldo o segurou e foi expulso; na cobrança da falta, Jean mandou no ângulo, mas Oliveira fez uma bela defesa.

Aos 28’, a primeira jogada de perigo contra o gol de Cavalieri: escanteio, Kempes subiu entre a zaga, mas cabeceou por cima.

Na primeira meia hora de jogo, o Fluminense ainda não havia cometido nenhuma falta no jogo. O adversário, 7. Uma delas com expulsão.

Mais Fluminense: aos 30’, Wellington Silva cruzou e Giovanni se antecipou, mas Oliveira salvou para escanteio; aos 32’, Gerson arriscou de longe e o goleiro do Joinville pegou no meio do gol.

O gol estava demorando. O Fluminense começou a ficar ansioso e os chuveirinhos passaram a ser mais constantes. Isso facilitava a vida da zaga e do goleiro do Joinville. Era fundamental o gol sair ainda no primeiro tempo. Aos 37’, Giovanni foi ao fundo e cruzou. Wellington Silva perdeu dentro da pequena área. Aos 41’, Kenedy recebeu passe de Fred, ganhou na corrida, mas bateu em cima do goleiro.

E nada de gol, mas a torcida estava entendendo o esforço da moçada em campo e não parava de apoiar. No entanto, irritava-se com a cera do adversário. Normal: um a menos e pressão do Fluminense.

Com a entrada de Pierre, os laterais ficaram mais livres para subir ao ataque. E o volante, aos 47’, pegou um rebote na meia-lua e procurou o ângulo de Oliveira. Infelizmente, não achou.

Segundo Tempo

Drubscky tirou Pierre e colocou Robert. A alteração seria para dar mais qualidade à bola na intermediária do Joinville. Ao contrário do primeiro tempo, o Fluminense voltou tocando a bola com mais lentidão e errando muitos passes. Isso dificultou a chegada ao gol de Oliveira.

O time estava, irritantemente, disperso e desorganizado. Além disso, ante o paredão do Joinville à frente de sua área, as jogadas tentadas eram as mais complicadas. O básico não estava no dicionário do Fluminense.

Aos 17’, Fred & Cia não haviam chegado uma única vez ao gol de Oliveira. Para dar mais agilidade à construção das jogadas, Drubscky colocou Wagner no lugar de Gerson. Mesmo com um a menos e marcando a saída de bola, o Fluminense não conseguia impedir o Joinville de sair para o ataque.

Aos 22’, o primeiro chute a gol: Jean bate de fora da área, Oliveira rebateu para o meio, mas ninguém chegou para o rebote. Aos 24’, Wagner colocou Fred na cara do gol. O artilheiro ajeitou e bateu, mas Oliveira defendeu mais uma vez.

Vinícius entrou no lugar do Giovanni e, na primeira subida, tabelou com Jean e bateu fraco. Oliveira pegou com tranquilidade.

O Fluminense martelava, mas o gol…

Aos 40’, Edson arriscou de longe, mas a bola explodiu no travessão.

Aos 43’, Vinícius recebeu na frente da área e bateu no canto. Belo chute, belo gol. Gol do alívio. Gol do Ufa! Ufa!

Conclusão: dentre as substituições para aumentar o poder ofensivo, Vinícius se mostrou ser a primeira. Robert, talvez, a última.

@Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Imagem: globoesporte.com

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4 Comments

  1. Gostei da atuação do time como um todo. O Drubsky fez alteração no intervalo para tentar conseguir mais alternativas de jogo. O Robert é um jogador comum, e será preciso muita paciência com ele. Tem mais 37 rodadas pra aprender alguma coisa.
    A correção veio em seguida com a entrada do Wagner, que não fez um bom Estadual, em mais uma tentativa de nosso treinador.
    O Drubsky não é gênio, mas foi coerente. O Joinvile veio pra não jogar.
    O Giovani é fraco. Leo Pelé é de longe melhor. Há…

  2. Impressão minha ou Robert funciona em 12 volts? Este menino está sempre desatento.Roubam-lhe a bola faz passes equivocados e bizonhos. Robert me parece alterego do Toró.

  3. Impressão minha ou Robert funciona em 12 volts? Este menino está sempre desatento.Roubam-lhe a bola faz passes equivocados e bizonhos.

  4. A performance do Robert hoje foi a pior feita por um jogador do Fluminense nos últimos anos. Gostaria de saber que tipo de problema ele teve, pois nem correr ou disputar bola, ele conseguiu. Inclusive tirou o pé. Lamentável atuação! Sempre achei, e hoje isto foi mostrado, que o Vinicius é o melhor para jogar neste esquema de 3 marcadores, pois sabe chutar e lançar. ST

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